Como entender a expressão Maranata?

  A expressão “Maranata”, historicamente, foi uma expressão popular relacionada a um aviso de passagem do rei terreno em exercício, o que não parecia relacionar-se com o povo de Deus, por não constar tal expressão em qualquer livro do velho testamento.

Durante o seu ministério, em momento algum Jesus, nem tão pouco a multidão, alguns gregos, Judeus e todos aqueles que subiram a festa a Jerusalém, fizeram uso da palavra “Maranata”, quando da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, conforme texto bíblico a seguir:

“No dia seguinte, ouvindo uma grande multidão, que viera à festa, que Jesus vinha a Jerusalém, Tomaram ramos de palmeiras, e saíram-lhe ao encontro, e clamavam: Hosana! Bendito o Rei de Israel que vem em nome do Senhor.”

João 12:12-13.

Não usaram a expressão “Maranata”, por que? Porque, tradicionalmente era usada a expressão “Maranata” ao Rei da terra dos povos antigos, aquele estabelecido por uma monarquia ou seja por um poder humano específico. Assim sendo, como Jesus foi estabelecido por Deus como Rei espiritual, entendendo a autoridade espiritual de Jesus o povo clamou dizendo: “…Hosana! Bendito o Rei de Israel que vem em nome do Senhor.”

“Hosana” (da transcrição grega: ὡσαννά, hōsanna) é o grito de exaltação ou adoração entoado em reconhecimento ao messianismo de Jesus em sua entrada em Jerusalém, Hosana! Bendito o Rei de Israel que vem em nome do Senhor.” João 12:12-13.

Quando um judeu encontrava um outro, antes da vinda de Jesus diziam Marãn, que significava Senhor Nosso ou o Messias Virá, pois em seu entendimento os Judeus esperavam que o messias viesse caracterizado como Rei da terra, porém Jesus veio como Rei espiritual um salvador espiritual, porém, o Messias enviado de Deus para o povo de Israel, mas este o rejeitaram, e até hoje esperam o messias com as características idealizadas por eles.

Após o sacrifício de Jesus, que tudo se consumou em caráter espiritual e permanente, proposta de salvação e vida eterna para o que crê, conforme João 3:16, quando os judeus não convertido a Jesus se encontravam continuavam dizendo “Marãn”, porém encontrando-se com um judeu convertido a Jesus, porém, tendo este considerado Jesus o messias esperado Rei da terra, por ainda não ter alcançado a plenitude do reinado de Jesus, este acrescentava a palavra “Athá”, assim essas duas palavras juntas eram ouvidas “Marãn” + “Athá” que tem o significado “o messias veio” ou seja o nosso Rei da terra veio. Isto corrobora com a afirmação de que a expressão “Maranata”, tradicionalmente, era usada, pelos povos antigos, em aclamação ao Rei da terra.

“Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui.”

João 18:36.

Por ter sido usada uma única vez, a expressão “Maranata”, tal característica já indica ser tal expressão motivo de profunda pesquisa, para se alcançar o correto sentido que o apóstolo Paulo quis fazer entender aqueles a quem ele se dirigiu. Corroborando com tudo que foi exposto acima, acerca da expressão “Maranata”, vamos relatar a história da cidade, onde se estabelecia a igreja para a qual o apóstolo Paulo escreveu e usou a expressão “Maranata” em 1Coríntio 16:22:

“Se alguém não ama ao Senhor Jesus Cristo, seja anátema. Maranata!”

Graças a colaboração de Silas e Timóteo e do casal Priscila e Áquila, Paulo desenvolveu uma intensa e fecunda atividade missionária. Os primeiros adeptos da Igreja de Cristo em Corinto eram provenientes da comunidade judaica, mas a maioria dos cristãos pertencia ao círculo de pagãos, originários dos povos antigos, que tradicionalmente entendiam o significado da expressão “Maranata” simpatizantes do monoteísmo judaico.

A igreja em Corinto, apesar de contar com muitos dons (1Coríntio 1:4-7), faltava-lhes a maturidade e firmeza espiritual (1Coríntio 3:1-4). Isto posto, e considerando uma grande influência do judaísmo na cidade de Corinto, pois parte dos Cristãos da igreja de Corinto eram oriundos da comunidade judaica, que por certo demandou um reforço doutrinário acerca da identidade de Jesus, relacionado ao judaísmo, sobre a questão de ser Jesus o messias, o Rei terreno dos Judeus, a quem estes esperavam.

“E foi Jesus apresentado ao presidente, e o presidente o interrogou, dizendo: És tu o Rei dos Judeus? E disse-lhe Jesus: Tu o dizes.” Mateus 27:11.

Possivelmente, para confirmar ser Jesus, também, o Rei da terra de Israel, numa dispensação diferenciada, embora que rejeitado pelos judeus, o apóstolo Paulo fez uso da expressão “Maranata” o messias veio, precedido do que lhes sobressaltava, a falta de amar Jesus e sua consequência “…não ama ao Senhor Jesus, seja anátema…”.

Como no referido texto bíblico de 1 Coríntio 16:22 o apóstolo Paulo não detalha o conceito da expressão “Maranata” e nenhum conceito referente a tal expressão se encontra em toda a bíblia, se recorre, para um entendimento coerente, acerca da origem da palavra “Maranata” na história dos povos antigos e, como acima exposto “Maranata” significa, para os povos antigos, o Rei está vindo e, para os Judeus, o Messias veio.

Como a resposta de Jesus em Mateus 27:11 permite entender ser Ele identificado, também, como Rei dos Judeus, bem como a aclamação do povo em Sua entrada triunfal em Jerusalém, como Rei de Israel em João 12:12-13, torna coerente o significado da expressão “Maranata” como “O MESSIAS VEIO, referindo-se a Sua primeira vinda, isto reforça a concepção histórica dos Judeus convertidos na época do apóstolo Paulo.

Nada anula o anseio da igreja pela volta de Jesus, conforme Este assegurou:

“E então verão vir o Filho do homem nas nuvens, com grande poder e glória.”

Marcos 13:26;

“E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.”

João 14:3;

“Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós.”

João 14:18;

“Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus.”

Apocalipse 22:20.

Veja que este versículo não vem acompanhado da expressão “Maranata”. No entanto, extraíram deste versículo o “Ora vem, Senhor Jesus”, para formarem o jargão “Maranata! Ora vem Senhor Jesus”, puramente arranjado.

Dório Gomes

https://www.facebook.com/dorio.gomes

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O doutrinamento falacioso, intolerante e insistente introjetou o medo na mente dos formatados manipuláveis e obedientes servos da Obra.

O olhar caolho do construtor de heresias enganou a todos.

O gedeltismo formatou milhares de indivíduos com a ideologia Obra como forma de vida; e esses formatados foram conduzidos com CONCEITOS ERRADOS geradores de OPINIÕES ERRADAS.

O poder camaleônico fomentou este poço de iniquidades, agora escancarado aos olhos da Sociedade. Quando mais o Ministério Público investiga, mais aparece para investigar e a operação “entre irmãos” fortaleceu as investigações.

Por conseguinte, os “anticristos” que dominam as unidades locais da ICM-PES nada mais são do que agentes de controle e fomentação do sistema.

Quero repetir: agentes de controle e fomentação do sistema. Coisa MALIGNA! Esses homens e mulheres, instigados pelo ódio e orgulho religioso, estão sob influência de espíritos de engano, assim como Judas, finalmente, ficou possuído por Satanás.

Resta a pergunta que não quer calar: em sã consciência, como alguém pode esperar genuínas e maravilhosas operações do Espírito de Cristo Jesus, como foi na Igreja primitiva, em uma denominação religiosa onde a heresia é o prato de cada dia, falsos dons correm como fogo em palha seca e o Evangelho de Deus continua manipulado por líderes fichados na policia?