A hipocrisia de mostrar uma certeza que não experimentamos, uma força que não temos, é um apelo à ostentação religiosa. Em sua caminhada interior será que nossos líderes religiosos são tão fortes quanto parecem?
O conceito de que o ministro é eminentemente espiritual, um forte, está enraizado na nossa cultura religiosa. Mas os fortes também choram. Os fortes precisam de quem lhes sustentem os braços enquanto abençoam o povo, assim como Arão e Hur sustentavam os braços de Moisés na peleja contra os amalequitas (Ex. 17.8-13).
O ministro precisa de quem lhe ministre. Precisa de orientação espiritual, de quem lhe diga como ajudar, como conduzir o povo no Caminho do Senhor, como consolar os que sofrem… Os fortes também amam sem serem correspondidos, oram sem verem suas orações imediatamente respondidas…
Talvez seja bom recuperarmos, de Lutero, a idéia de “um pai em Deus”.
Tenha um BOM DIA!
Esta talvez seja a raiz de toda a hipocrisia religiosa.
Troca-se o viver pelo sobreviver. O buscar a Cristo pelo livrar-se do (ônus do) pecado.
Se tão somente buscássemos ser quem somos, antes de aparentar ser o que (desta forma) nunca seremos…
Os que gritam mais, o fazem para convencer a si mesmos.
E, infelizmente, ensinam aos que vem atrás.