Eu estava andando pelas ruas do tempo e alguém colocou em minhas mãos um álbum de fotografias.
Eram lembranças de uns dez anos para cá.
Então, me perguntei: lembranças de quem?!
O bolor começava a corroer algumas fotos…
Ela bonita, elegante e jovem. Em seu rosto a aparência de felicidade na primeira foto. Depois a foto com o ventre grávido. Ainda outra, na rua, ela andando com cuidados e sozinha. Depois a foto com o pequenino no colo, mas receosa no ato de dar de mamar. Doía…
Na foto que mostrava a praça da cidade (parecia um comício perto de um parque) ela olha o carrossel, ora sozinha, pensa… mas procrastina… Naquela outra foto as expressões de desprezo e de dores e de medos… e o tempo passando.
Então, procurei por algum lance que me esclarecesse o motivo da mulher aparecer sozinha. E vi, na mesma praça e mesmo momento a expressão de ódio no rosto de certo homem. Aparentemente, ela percebera o escondido no coração do marido dissociado da realidade. Doença grave! Espantei-me da enfermidade do homem que talvez queira vingança contra determinadas pessoas.
No álbum havia espaços vazios, querendo dizer, que mais fotos poderiam estar ali…
Não havia necessidade, de ver, mais do que eu já tinha visto no sonho desta madrugada, depois de minhas orações.
O casamento era mostrado em fotografias; e no decurso dos poucos anos nessas fotos apareciam o desmoronar de cada esforço, especialmente dela, para salvar o casamento, os projetos e os sonhos. Empenho solitário…
Parece que permaneceram separados desde o início e por muito tempo, até o dia em que ela disse:
– Adeus!
NOTAS
Em 03.11.2013, 20:52
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Aqui não é lugar para calúnias e difamações. Discutimos doutrinas e ideias.
Caso faça cópia mencione http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2010/07/o-album-de-fotografias/
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Escrever em CAIXA ALTA (letras maiúsculas) é deselegante. Evitem.
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Imagens colocadas nos artigos como ilustração foram retiradas da Internet (Google) e também dos textos aqui postados, presumindo serem de domínio público. No caso que haja alguma imagem sem os créditos devidos não foi intencional; e, deste modo agradeceria em nos avisar que colocaremos os créditos.
Fotografias amareladas, outras rasgadas… Tantas conquistas, riscos sem promoções. Nunca encontrei sensibilidade e entrega igual ao autor, jamais.
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Menina, escrever dói…
Necessário entrar na alma do outro… e como é difícil.
CV.
Irmã Keyla Carvalho,
Que bom você nos trazer este artigo à lembrança!
Este Blog Ministério acabou se transformando em uma grande biblioteca e muitos artigos preciosos e belos, como este, podem passar despercebidos ou esquecidos em meio a centenas de outros igualmente belos e em milhares de comentários dos retirantes.
Quanto ao álbum de fotografias, creio que muitos irmãos que foram libertos da seitaobramaranata, estejam retirando àquelas fotos que lembram dor, tristezas, escravidão…ou as deixam amarelarem em baús como registro da historia das religiões opressoras…ou guardam como provas de um casamento onde o amor não era correspondido e sempre houve separação como o autor descreve:
“Parece que permaneceram separados desde o início e por muito tempo, até o dia em que ela disse: Adeus!”
Graças a Deus houve um “Adeus”.
Tenha um feliz domingo.
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CV