A história da humanidade está recheada de perguntas que ressoam como uma bandeira hasteada, muitas delas são de fácil resposta, mas outras dispendem maior elaboração e demandam tempo ou ocasião específica para que sejam respondidas.
A pergunta em si sem um firme propósito nada é. Como exemplo deixo minhas recordações de infância quando minha amada mãe, por vezes, se via incomodada pela enxurrada de perguntas sem nenhum tipo de fundamento ou lógica aparente. “Mãe, se nós formos assaltados e o ladrão mandar a senhora escolher um filho pra ele levar, qual a senhora vai escolher?? – a pobre da minha mãezinha ficava sem reação e disparava: Pára com essas perguntas bobas meninas, eu heim!!! E eu: Mãe, a senhora tem que escolher meu irmão mais velho, ele já viveu mais e aproveitou o que eu e os outros ainda não!!…(!)” Depois de uma pergunta surreal como esta, só restava a minha mãe me dar um belo passa-fora e mandar ir pro quintal brincar. Tempos bons esses.
Mas o fato é que crescemos e descobrimos que a “pergunta” é a chave que nos leva a abrir várias portas antes totalmente desconhecidas. O saber é lúdico. O saber inspira. O saber liberta.
E um dia em um magnífico jardim ecoou uma pergunta: Onde estás? Gen.3:9. A resposta a essa pergunta demonstraria uma realidade terrível: o pecado fora introduzido no mundo. Lástima!
E grandes perguntas mudaram o rumo de tudo e de todos. Alguém começou a se perguntar: Será que a Terra é mesmo quadrada?
E outro: Por que não equipamentos nossas naus e vamos explorar novos mundos?
E ainda: Será que conseguimos chegar ao espaço?
O leque de indagações é infinito e atemporal. Está em alta dizer que o homem é um ser insaciável por natureza. A verdade é que nada e ninguém nesse plano terreno é capaz de nos satisfazer plenamente. A alma do homem tem sede do Deus Vivo – Sal 42:2
As Sagradas Escrituras contêm perguntas célebres.
Onde está o Cordeiro? Gen 22:7 Quem me tocou? Mc 5:30 Quem é digno de abrir o livro? Ap 5:2
A vida nos embala e as perguntas nos seguem…
Diante dos nossos olhos está uma realidade jamais imaginada por muitos: “A denominação auto proclamada de perfeita, está suja e mal cheirosa”(abro esses parenteses pra confessar que relutei escrever essa frase). Não digo, obviamente que a igreja(os santos) o estão, porque os que amam e servem a Deus de todo o coração, esses sim, alvejam seus vestidos no sangue do Cordeiro.
Do início deste grande episódio da recente história da ICM_PES até este momento, grandes perguntas já se fizeram ouvir:
Será que é verdade? Será que vai sair na mídia? Será que ele sabia? Será que alguém vai sair?
Conversando com muitas pessoas e lendo bastante, percebo que hoje a GRANDE PERGUNTA é:
COMO EU FAREI PRA SAIR?
Tenho ouvido essa pergunta frequentemente. Os motivos da indagação são diversos: família, casamento, funções e etc. Mas um motivo em especial tem me chamado a atenção, o fato de muitos irmãos em Cristo que moram em lugares que há poucas igrejas evangélicas e não pouco envolvidas em escândalos, estarem com muita dificuldade em se congregar em outro grupo.
Em recente visita a familiares no interior do Espírito Santo, ouvi essa pergunta de uma querida tia, que inclusive foi quem me falou do amor de Jesus a quase 20 anos atrás. “Minha filha me diga, como eu farei pra sair? As 2 opções que têm aqui na minha cidade, uma o líder é conhecido pela ostentação da riqueza, mesmo pastoreando pessoas muito humildes, e a outra, nem na operação dos dons espirituais acredita. Então me diga, como eu farei pra sair?”
Pergunta de difícil elucidação essa. O que pude dizer a ela foi que realmente não era tarefa fácil, mas que orasse a Deus que Ele certamente daria um escape. Contudo, que fosse, concomitantemente, convidando mais irmãos que se unissem em oração e adoração a Deus, em qualquer lugar, que assim já estariam inseridos no Glorioso corpo de Cristo.
A questão agora é meramente de geografia, ir para lá ou para cá, mas, verdadeiramente o coração destas pessoas (que é o que interessa) já está de fato LIVRE.
Aos demais, que essa pergunta seja brevemente respondida.
Com amor,
Débora
Amada Débora,
Davi fugiu para a Caverna de Adulão onde chorava as dores íntimas. Ali aprendeu a chorar as dores de endividados e perseguidos por Saul. Ele começou a compreender a dor, o infortúnio, o peso do profano. Bom começo! Imagino a angústia e confusão mental nessa caverna, pois havia sido profeticamente ungido. Samuel nada podia fazer a não ser esperar. Até Deus de Israel esperava. Imagine! (A unção de Davi nada tem a ver com eclesiasticismo daqui e dali.)
De fato, em alguns casos é doloroso entender a necessidade de romper: carregar a cruz e sofrer fora da porta… Não é fácil romper e sofrer vergonha. Mas chega o momento de sair. Para nós também.
Deixei algumas notas em
http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/desmascarado/
“Por isso, foi que também Jesus, para santificar o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta. Saiamos, pois, a ele, fora do arraial, levando o seu vitupério. Na verdade, não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a que há de vir. Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome.” (Hb. 13.12-15 – ênfase nossa)
Portanto aqui o confronto: “confessam o seu nome.” Muitos confessam nome da denominação, da função, da posição; mas o apelo do Espírito de Cristo é a confissão do NOME que está acima de todo nome: “…para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.” (Fp. 2.10-11).
No amor de Jesus.
Autorizo a cópia, com citação da fonte, conservando o mesmo título http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/a-grande-pergunta/desde que não seja para fins comerciais. Direitos autorais registrados.
CV.
CV