Em um de seus diálogos finais com seus discípulos, Jesus referiu-se à importância da produção de fruto espiritual. Ele lhes disse: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor… Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.1,5).
Jesus usou a analogia da videira a fim de ensinar acerca do relacionamento que, necessariamente, deve haver entre o Espírito Santo e o crente, de tal modo que o caráter de Cristo possa ser produzido nele. É o Espírito Santo quem produz em nós o fruto espiritual, à medida que nos entregamos a Ele. O fruto do Espírito é o caráter de Cristo produzido em nós, de tal maneira que possamos mostrar ao mundo como Ele é.
Em uma videira, os ramos dependem do tronco para receber vida; e a videira, por sua vez, precisa dos ramos, para produzir frutos. Jesus disse aos Seus discípulos que Ele viera a este mundo a fim de mostrar aos homens como é Deus o Pai. E também disse que quando se fosse deste mundo, enviaria o Espírito Santo para estar com eles e ajudá-los. O Espírito haveria de revelar Jesus para eles. Assim como Jesus tomou um corpo humano a fim de revelar o Pai ao mundo, assim também o Espírito eterno vem habitar no crente, a fim de revelar Cristo ao mundo.
O apóstolo Paulo escreveu aos crentes de Corinto: “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo” (1 Co 6.19,20).
(Compilação do livro Fruto do Espírito. Antonio Gilberto)