Aconteceu comigo… mas por quê comigo?

Aconteceu comigo… mas por quê comigo?

“Olá a todos os irmãos, eu visito esta página há muito tempo e tenho acompanhado tudo pelo orkut também. Bem eu não tive tanto tempo de ICM, como a maioria aqui teve, eu fiquei lá de 4 a 5 anos. Mais eu vou lhes contar algo que aconteceu comigo quando ainda era membro.

Há alguns anos atrás, eu fui no manaaim fazer 1 período, na época eu estava grávida, no começo com 3 meses. Fomos numa sexta-feira à noite, o manaaim fica quase 3 horas da minha cidade. Chegamos por volta de meia-noite, quando foi perto de uma hora eu levantei e fui ao banheiro. Tinha que descer uma escada para chegar ao banheiro, não sei como eu cai, quando vi estava despencando a escada. Senti uma dor lancinante, não conseguia mexer o pé e na hora inchou muito os dois pés, tinha umas irmãs no banheiro que vieram me ajudar. Desmaiei de dor 2 vezes, até o socorro chegar. Eles me levaram para a enfermaria, e uma médica que era da igreja me medicou e fizeram uma tala. Os irmãos que me ajudaram lá foram muito atenciosos, ficaram o restoda noite acordados comigo. O dia amanheceu e estavam resolvendo se iriram me levar ao hospital mais próximo ou não. Um irmão da igreja que é ortopedista, chegou lá de manhã e fez uma tala com um gesso que tinha lá. O gesso estava muito velh, mas ele fez o que pôde.

Quando foi por volta de uma hora da tarde, eles resolveram me levar de volta pra minha cidade. Às duas horas o ungido da minha igreja mais um irmão me levaram de volta. Cheguei por volta de 4 e meia, como meu marido não estava em casa, me deixaram na casa da minha vizinha. Foi ela e o marido dela que me levaram ao hospital depois de 16 horas que cai, fiz raio-x e estava fraturado. Engessei o pé e o médico me proibiu de andar de muleta, pois estava grávida.

Nesse período ninguém da igreja foi saber como eu estava. Somente duas irmãs que eram minhas amigas particulares, uma de infância pois estudei com ela e a outra morei em frente a irmã dela por muitos anos. Como eu sentia muitas dores, precisei de arrumar uma cadeira de rodas, foi um irmão de outra igreja que saiu atrás de cadeira para me emprestar. Depois de 15 dias tive um problema na gravidez (gravidez ectópica) e tive que fazer uma cirurgia de emergência, e tirei a trompa esquerda, pois estava correndo risco de vida. Com o pé engessado, com a barriga cheia de ponto, depois de uns 10 dias o grupo de intercessão foi na minha casa e oraram por mim. Foi só essa vez que eles foram lá, fiquei com o pé engessado por 2 meses, na cadeira de rodas, pois não podia nem usar muletas, por causa dos pontos. Na época meus filhos estavam com 12 e 7 anos, tinha dia que tinha gente para fazer as coisas, tinha dia que não tinha. Tive que pagar para me levarem ao médico toda semana, pagar uma pessoa para me ajudar em casa.

Depois de 2 meses, tirei o gesso e o médico passou 10 sessões de fisioterapia para fazer, para uma  pessoa que sofre qualquer tipo de acidente, a fisioterapia é essencial para se recuperar. Todas as vezes que precisei ir a fisioterapia, tinha que pagar 10,00 para me levar. Depois ele passou mais 20 sessões, mais não pude fazer, não tinha carro e estava sem dinheiro para pagar para me levarem.

Não fiz e tentei me recuperar sozinha, sentindo muitas dores, pois a primeira vez que se coloca o pé no chão depois de uma quebradura, a dor é pior que da quebra. Manquei por muito tempo e até hoje sinto dores horríveis no pé. Durante uns 4 meses que não fui no culto, ninguém voltou para me visitar, nem saber como eu estava, somente as 2 amigas que já citei, que me ajudaram.

Depois de tantos anos eu ainda sinto dores fortes no pé. Voltei para a ICM e fiquei mais algum tempo, depois decidi sair de vez. Hoje sei que eles não ajudaram, com medo que eu os processasse, mais eu não queria dinheiro nenhum, eu só queria que eles tivessem me ajudado com a fisioterapia, tivesse feito um tratamento correto.

E o seguro que a gente paga quando vai ao manaaim, não é só para o que acontece pelo caminho, mas o que acontece lá dentro também. Quando você mais precisa, vocês abandonam e me senti abandonada, nem uma pessoa para orar por você.

Esse é o meu testemunho, já tinha sentido vontade de contar, depois que eu li uma carta de um irmão, no site celeiros tragédia porque comigo? É de um irmão que fala sobre a saída dele da ICM, o filho dele quebrou o braço, ele ficou pensando será que foi por que saí? Eu quebrei o tornozelo estando na ICM, dentro do Manaaim, que é considerado um pedaço do céu aqui na terra…. Apdsj.”
.
.
Monica,

Espero que vc esteja bem e tenha se recuperado das lesões.

Diversas vezes falei na C-JFUM – Comunidade Já Fui Um Maranata (ORKUT) em falta de cobertura das apólices de seguros e negativa de pagamento. Insiste, apesar das críticas de alguns.

Me lembro de certa ocasião em que o dono da C-JFUM reclamou de haver pago o seguro de vida para sua Mãe e depois do óbito ele procurou o Peixoto para o resgate mas nada… O seguro estava engavetado e a seguradora quebrada; mas mesmo assim o estelionato continuava entre eles. Depois mudaram o enfoque, e começaram a empurrar um “seguro obrigatório” para a participação de pessoas nos Maanains. Foi o que você pagou e a membresia continua pagando para continuar presa às enganação…

Fui ousado em denunciar na prática de possível estelionato com a cumplicidade de alguns pastores do Presbitério (inclusive do monarca sabido como ele só) o que dá a ideia de bando ou quadrilha; mas ocorria o seguinte: não havia seguro, a seguradora estava quebrada e escondiam isto do povo. O que não se entende (eu entendo muito bem) como isto continua acontecendo e ninguém providencia respostas.

Nessa Obra de donos de balcões de negócios, de Judas e de mercenários é assim que funciona: a Maranata está cheia de “anticristos” e de frutos podres. A iniquidade vai estourar… e as denúncias aparecerão na Mídia e dentro de pouco tempo haverá processos… e CADEIA!!!

Quem viver verá…

Saúde.

CV.

http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2011/12/muro-de-lamentacoes-e-protestos/comment-page-2/#comment-3366