A festa da Páscoa e a Festa dos Pães Asmos – estabelecidas como convocações santas – foram celebradas quando os hebreus estavam debaixo do jugo opressor do Faraó, o rei do Egito.
A ordem dada ao povo era simples: alimentar-se do cordeiro grelhado com ervas amargas e pães sem fermento, às pressas, sandálias nos pés e prontos para partir.
Aspergir o sangue do cordeiro nas vergas das portas era questão de “fé obediente” (Êx. 12.28; Hb. 11.28). Isto NADA tem a ver com clamor pelo sangue de Jesus.
Erros e heresias geram incredulidade e resistência à verdade.
O artigo revelará o segredo da VITÓRIA.
O âmago do evento da Páscoa era a graça do Deus de Israel confirmando inesquecíveis promessas aos Patriarcas.
O cordeiro pascoal foi separado para morte: era um “sacrifício” no dia 14 do mês de Abibe (Êx. 12.4,27), o primeiro mês do calendário judaico (março/abril do calendário gregoriano).
O mandamento da morte desse cordeiro pascoal seria rememorado como “estatuto perpétuo” por gerações dos israelitas (Êx. 12.14). Pelo sangue do cordeiro morto os israelitas foram protegidos da condenação à morte executada contra todos os primogênitos dos egípcios, incluindo a morte dos animais.
Paulo identifica Cristo nosso Cordeiro da Páscoa, sacrificado por nós (1 Co. 5.7). O ensino explícito do Novo Testamento insiste em que as festas judaicas são “sombras das coisas futuras” (Cl 2.16; Hb. 10.1).
NOTE BEM
A graça de Deus nos leva à salvação em Cristo Jesus. Alcançamos esta salvação somente através de “obediência da fé”, como está escrito (Rm. 16.25-27 – ênfase nossa):
“Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde os tempos eternos esteve oculto, mas que se manifestou agora e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé, ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém.”
A incredulidade de quem se recusa a aceitar a verdade é o tipo de incredulidade mais perigoso. Aquele que começa a depender de clamor pelo sangue de Jesus confia na crença e ensinos de homens e não aprende a exercer a “obediência da fé”. Este foi o segredo da vitória dos hebreus na ocasião, porque sem fé sempre será impossível agradar a Deus (Hb. 11.6).
Clamor pelo sangue de Jesus a ninguém purifica, a ninguém santifica; pelo contrário, deixa inchado o formatado pelo cumprimento do dever religioso.
Clamor pelo sangue de Jesus nada fala da graça de Deus, nem da “obediência da fé”.
Clamor pelo sangue de Jesus não afasta a culpa pelo pecado cometido; pelo contrário, devido à incredulidade o pecado continua com seus efeitos.
Clamor pelo sangue de Jesus não assegura entrada nos Céus. Na cena do Calvário encontramos o ladrão arrependido: claramente entendeu em Jesus a oferta de entrada no Reino dos Céus e nem conhecia essa coisa de clamor pelo sangue Jesus.
Clamor pelo sangue de Jesus não livra de obsessões sexuais, não passa de repetição vã e não perdoa pecados. Confiar em clamor pelo sangue de Jesus para santificação é desvio doutrinário grave.
Crente espiritual não é distinguido pelo clamor pelo sangue; pelo contrário, continua escravizado ao formato herético introjetado na mente do maranata. Com esse formatado é fácil inventar profecias, revelações e visões.
Crentes maranatas foram formatados para obediência ao esperto mestre-profeta que os declara devedores da Obra… servos da Obra: condição ideal para inquestionável obediência e prestação de trabalhos voluntários.
Deus detalhou instruções a respeito do cordeiro da Páscoa; e na Bíblia NÃO EXISTE a mais mínima instrução para o clamor pelo sangue de Jesus.
Deus ordenou o sinal do sangue – e não o clamor pelo sangue – não porque Ele não tivesse outra forma de fazer distinção entre hebreus e egípcios; mas para ensinar a importância da redenção pelo sangue, preparando Israel para o advento irreversível e messiânico de “o Cordeiro de Deus que tira o pecado doo mundo” (Jo. 1.29).
Dois embustes inseparáveis: impor a heresia do clamor pelo sangue de Jesus como mistério da Obra e manipular o povo opressivamente. Afinal, a igreja não precisa de faraó despótico, incrédulo e opressor.
Eis o foco do problema: esse clamor pelo sangue foi introjetado na mente dos maranatas; mas não fazem caso, nem mergulham no poder do sangue. É que o clamor pelo sangue estressa, formata e idiotiza; mas o poder do sangue de Jesus nos leva ao Calvário e ao Propiciatório onde é demonstrada, plenamente, a “obediência da fé”.
Ensinar e exigir clamor pelo sangue de Jesus como identificação da Igreja Fiel (leia-se Maranata) expressa heresia, mito e orgulho religioso. Fuja do erro e não olhe para trás!!!
Exercer fé em Jesus, corretamente, é mais fácil e produtivo do que cumprir deveres religiosos.
Inventar profetada para mandar o povo clamar pelo sangue serve para quê?
Não confunda CLAMOR pelo sangue de Jesus com PODER do sangue de Jesus.
O cordeiro pascoal era um “sacrifício” (Êx. 12.27) e isto nada tem a ver com clamor pelo sangue de Jesus. O cordeiro pascoal separado para morte tinha de ser “sem mácula” (Êx. 12.5), fato prefigurando a impecabilidade de Jesus, o perfeito Cordeiro de Deus (Jo. 8.46; Hb. 4.15).
O divino propósito do sangue do cordeiro aplicado às vergas das portas era salvar da morte o primogênito de cada família dos hebreus, ainda escravos do Faraó. Clamor pelo sangue não salva da morte, nem do poder do “deus deste século”.
O livramento da morte depende da morte do Cordeiro.
O mandamento original da Páscoa e o sacrifício do cordeiro mostram Israel como “meu filho primogênito”, povo da promessa, povo separado. Semelhantemente, o povo redimindo pelo sangue do Cordeiro Eterno é convocado a dedicar-se exclusivamente a Deus.
Quando Jesus celebrou com os discípulos seu último jantar de Páscoa, seguiu exatamente a tradição judaica vigente em sua época e até os dias de hoje. Nesta ocasião Ele institucionalizou a Ceia do Senhor.
Leia mais
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NOTAS
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Aqui não há espaço para calúnias, difamações e injúrias. Discutimos doutrinas, erros eclesiásticos, heresias e teologismo (falsa teologia).
Copie o artigo http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2018/03/celebrando-a-pascoa-para-o-livramento-da-morte/
Entregue ao pastor de sua igreja para ler, pensar e responder. Forme grupos e estudem o assunto. O apóstolo Paulo insistiu: “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes…”
Este artigo continua em http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2018/03/celebrando-a-pascoa-para-o-livramento-da-morte-conclusão/
Imagens colocadas foram obtidas na Internet presumindo de domínio público. No caso de imagem sem os créditos devidos não foi intencional.
Façam cópias, distribuam e estudem em grupos. Os erros ensinados na Maranata causam confusão e destoam da “doutrina dos apóstolos”, bastando lembrar que a Logo desta igreja insiste na quarta trombeta.
Credibilidade é pedra preciosa.
O Blog do Cavaleiro Veloz está no nono ano de Ministério Sagrado.
O esforço é ensinar e insistir no que Deus disse do jeito que Ele disse.
Portanto nos firmamos nestes pontos:
1) À semelhança do Senhor Jesus e do apóstolo Paulo, que não toleravam os desvios na esfera ministerial (2 Co. 11; Tt. 1; Fp. 3.18; Ap. 2.3), felizmente encontramos mestres e pregadores da Palavra que zelosamente combatem os erros cometidos por falsos mestres.
2) Ao crente em Jesus cabe o dever de exercer o direito de duvidar de falácias, filosofias e ideologias com aparência do “evangelho de Deus… poder de Deus e sabedoria de Deus”; porquanto é agradável, bíblico e imperioso o livre exame das Escrituras (At. 17.11; 1 Ts. 5.21).
3) Coerência, sinceridade e verdade é que deve existir no ensino e detestamos doutrinas fundamentadas em experiência de Obra confirmadas com profetadas e revelagens.
4) Conivência com o erro é insuportável. Nosso compromisso é com Deus. Não com os homens (Ez. 2; At. 7; 1 Co. 11.23).
“O SENHOR é minha bandeira.”
CV.
Clamor errado…
(…)
Outro dia, estávamos à mesa para o café da manhã. De propósito, pedi que certo parente (ainda icemista) agradecesse o alimento. Oração que aprendemos na infância…
E logo aquele ar característico dos enfatuados pastores: Senhor, clamamos pelo sangue de Jesus, o sangue de Jesus sobre este alimento… Jesus, põe o Teu sangue sobre o alimento que vam…
– Meu querido, chega! Assim não dá… não posso comer! – Eu o interrompi, deixando os presentes com olhos arregalados.
– Hã??? – Ele ficou atônito com a interrupção do mantra sagrado.
– Pedi para agradecer a Deus o alimento, mas você clamou o sangue de Jesus sobre o alimento. Como é que vou comer café com pão quentinho, manteiga e sangue de Jesus? Fica difícil…
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“O SENHOR é minha bandeira.”
CV