Apesar das consequências eternas ele decidira correr atrás do dinheiro da traição. Aquele inquietante peso no ar precisava de solução: Satanás conseguira ganhar a alma, a mente e a vontade de Judas que fugiu do ministério. Assim, após a Ceia Memorial houve unidade entre os remanescentes e os onze formavam um só coração. Então, o Messias de Deus declarou (João 14:1-3):
Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.
E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.”
Curso da noite. Diante da unidade de coração ele pode falar ao “coração” dos discípulos, como Alguém capaz de ajudar e jamais desapontar. Era forçoso aliviar a tensão e o assunto morte do Mestre entristecia e incomodava, mesmo porque a partida se aproximava e nada melhor do que levantar o ânimo os onze, porquanto estavam perplexos com a ideia de separação.
Jesus começa o assunto com clara referência ao Céu: “Na casa de meu Pai”. Entre as demais coisas aos seus encargos nos foi dito, que ele precisava ir, a fim de preparar o lugar para receber nas moradas celestiais aqueles que, como família, formam com ele um só coração (Sl. 33.13,14; Is. 63.15; Ez. 11.19,20; 1 Ts. 5.23; 1 Co. 1.9,22). Jesus já havia dito que desde a fundação do mundo já está pronto o lugar que os benditos de Deus possuem por herança (Mt 25.34).
Pelo fato de que “não temos aqui cidade permanente” (Hb. 13.14), fica evidente que o Pai Celestial disponibilizou, graciosamente, um lar celestial com “muitas moradas” para a “família de Deus” (Ef. 3.15) ainda do lado de cá da existência (Fp. 3.20,21; Hb. 11.14).
Por fim, antes da “ira (de Deus) vindoura”, segundo sua promessa, e “num instante, num abrir e fechar de olhos” seremos transladados para essa habitação celestial.
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Promessa de quem cumpre o que fala: “virei outra vez”.
“O SENHOR é minha bandeira.”
CV