“E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito se derramasse também sobre os gentios.”
Atos 10.44,45
As Escrituras ensinam que o crente deve examinar e provar tudo o que se apresenta como sendo da parte de Deus (1Ts 5.21; cf. 1Co 14.29).
“Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus” (1Jo 4.1).
Seguem-se alguns princípios bíblicos para provar ou testar se é de Deus um caso declarado de batismo no Espírito Santo.
1) O autêntico batismo no Espírito Santo levará a pessoa a amar, exaltar e glorificar a Deus Pai e ao Senhor Jesus Cristo mais do que antes (ver Jo 16.13,14; At 2.11,36; 10.44-46).
2) O verdadeiro batismo no Espírito Santo aumentará a convicção da nossa filiação com o Pai celestial (1.4; Rm 8.15,16), levará a uma maior percepção da presença de Cristo em nossa vida diária (Jo 14.16, 23; 15.26) e aumentará o clamor da alma “Aba, Pai”! (Rm 8.15; Gl 4.6). Por sua vez, um batismo no Espírito Santo que não leva a uma maior comunhão com Cristo e a uma mais intensa comunhão com Deus como nosso Pai não vem dEle.
3) O real batismo no Espírito Santo aumentará nosso amor e apreço pelas Escrituras.
O Espírito da verdade (Jo 14.17), que inspirou as Escrituras (2Tm 3.16; 2Pe 1.20,21), aprofundará nosso amor à verdade da Palavra de Deus (Jo 16.13; At 2.42; 3.22; 1Jo 4.6). Por outro lado, qualquer suposto batismo no Espírito que diminui nosso interesse em ler a Palavra de Deus e cumpri-la, não provém de Deus.
4) O real batismo no Espírito Santo aprofundará nosso amor pelos demais seguidores de Cristo e a nossa preocupação pelo seu bem-estar (2.38, 44-46; 4.32-35).
A comunhão e fraternidade cristãs, de que nos fala a Bíblia, somente podem existir através do Espírito (2Co 13.13).
5) O genuíno batismo no Espírito Santo deve ser precedido de abandono do pecado e de completa obediência a Cristo (2.38).
Ele será conservado quando continuamos na santificação do Espírito Santo (2.40; 2Ts 2.13; Rm 8.13; Gl 5.16,17). Daí, qualquer suposto batismo, em que a pessoa não foi liberta do pecado, continuando a viver segundo a vontade da carne, não pode ser atribuído ao Espírito Santo (2.40; 8.18-21; Rm 8.2-9).
Qualquer poder sobrenatural manifesto em tal pessoa trata-se de atividade enganadora de Satanás (cf. Sl 5.4,5).
6) O real batismo no Espírito Santo fará aumentar o nosso repúdio às diversões pecaminosas e prazeres ímpios deste mundo, refreando-nos a busca egoísta de riquezas e honrarias terrenas (20.33; 1Co 2.12; Rm 12.16; Pv 11.28).
7) O genuíno batismo no Espírito Santo nos trará mais desejo e poder para testemunhar da obra redentora do Senhor Jesus Cristo (ver Lc 4.18; At 1.8; 2.38-41; 4.8-20; Rm 9.1-3; 10.1).
Inversamente, qualquer suposto batismo no Espírito que não resulte num desejo mais intenso de ver os outros salvos por Cristo, não provém de Deus (ver 4.20).
8) O genuíno batismo no Espírito Santo deve despertar em nós o desejo de uma maior operação sua no reino de Deus, e também uma maior operação de seus dons em nossa vida.
As línguas como evidência inicial do batismo devem motivar o crente a permanecer na esfera dos dons espirituais (2.4, 11, 43; 4.30; 5.12-16; 6.8; 8.7; Gl 3.5).
9) O autêntico batismo no Espírito Santo tornará mais real a obra, a direção e a presença do Espírito Santo em nossa vida diária. Depois de batizados no Espírito Santo, os crentes de Atos tornaram-se mais cônscios da presença, poder e direção do Espírito Santo (4.31; 6.5; 9.31; 10.19; 13.2, 4, 52; 15.28; 16.6,7; 20.23).
Inversamente, qualquer suposto batismo no Espírito Santo que não aumentar a nossa consciência da presença do Espírito Santo, nem aumentar o nosso desejo de obedecer à sua orientação, nem reafirmar o nosso alvo de viver diante dEle de tal maneira a não entristecê-lo nem suprimir o seu fervor, não provém de Deus.
Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD
Divulgação: Subsídios EBD
QUEM POSSUI DONS ESPIRITUAIS É SUPERIOR AOS DEMAIS?
A noção de que o batismo necessariamente conduz a maior santidade tem notável semelhança com as alegações que Paulo procurava combater na igreja de Corinto. Pelo menos alguns cristãos de Corinto viam o falar em línguas como expressão de um nível superior de espiritualidade. Em virtude de seu conhecimento e sua experiência especial, essas pessoas acreditavam que haviam entrado num nível de existência espiritual “mais profundo” e “mais elevado”. Formavam uma elite espiritual e os seus dons espirituais, especialmente a capacidade de falar em línguas, confirmavam sua condição especial.
Paulo ataca esse elitismo ponto por ponto. Repreende a atitude orgulhosa escrevendo: “O conhecimento traz orgulho, mas o amor adifica. Quem pensa conhecer alguma coisa, ainda não conhece como deveria” (1 Co 8.1,2). Mais especificamente, ele combate repetidas vezes a ideia de elite espiritual dentro da igreja. Essa mensagem é transmitida com clareza e força especiais pelo emprego da metáfora do corpo em 12.12-31, onde Paulo enfatiza que a “a todos nós foi dado beber de um único Espírito” (v. 13) e todos são de igual importância, pois cada membro do corpo tem uma contribuição significativa a fazer.
Paulo entendia que não pode haver nenhuma elite de cristãos, porque o mesmo Espírito opera em todos os crentes, transformando-os à imagem de Cristo. Embora alguns possam, de fato, ser mais maduros do que outros, a maturidade cristã não pode ser ligada a uma única experiência ou marcada por algum sinal especial, como alguns de Corinto sustentavam. Na visão de Paulo, fazer divisões ou comparações a esse respeito significava perder de vista o sentido da comunidade cristã (1 Co 12.24-26).
Tudo isso indica que, quando os pentecostais ligam o batismo no Espírito com a maturidade cristã, estão muito mais próximos do pensamento orgulhoso dos coríntios do que do apóstolo Paulo. Se quisermos ser coerentes com o ensino paulino, devemos rejeitar a noção de que a igreja é composta de duas classes de cristãos: os maduros, que foram batizados no Espírito Santo, e os imaturos, que não o foram. O batismo no Espírito não pode servir como emblema de santidade, marca de maturidade cristã. Em vez disso, deve ser visto de acordo com o propósito que Lucas afirma que deve ser: a fonte de intrepidez e poder em nosso serviço e testemunho. Não deve ser confundido com a maturidade cristã. Da mesma forma que os dons são muitas vezes concedidos a imaturos – e a igreja de Corinto estava cheia de cristãos que provam isso (cd. 1 Co 1.7) – também acontece com o batismo no Espírito. Os dons graciosos de Deus não se limitam a uns poucos de elite.
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William W. Menzies e Robert P. Menzies. No Poder do Espírito: fundamentos da experiência pentecostal: um chamado ao diálogo. São Paulo: Vida, 2002. pág 252-254.
PentecostalConservador
O Batismo e os dons do Espírito
A igreja caiu no erro de pensar que um homem pode obter esse conhecimento por métodos acadêmicos de ensino e aprendizado. Eu não estou aqui para condenar essas coisas; ensino acadêmico e aprendizagem são importantes. Mas eles não são de suma importância, e a tragédia dos últimos cem anos têm sido que se dá a essas coisas uma superimportância, os homens se orgulham de seus títulos e diplomas, sua aprovação em exames e assim por diante. Tudo isso é muito bom, mas não é jeito de se conhecer a Deus mais plenamente. É através do Espírito, através do batismo do Espírito, que se chega a este conhecimento mais pleno. […]
Quando o cristianismo se torna um assunto de um seminário ou de uma universidade, bem, então eu digo que realmente nos afastamos da fé. Estas coisas são auxílios, ajudas, mas perdemos nosso senso de proporção. O conhecimento é dado pelo Espírito Santo, e assim, muitas vezes aconteceu que pessoas como Priscila e Áquila, como vimos, são capazes de corrigir um homem instruído como Apolo; e isso tem se repetido infinitamente ao longo dos séculos.
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LLOYD-JONES, M. O Batismo e os dons do Espírito : Poder e renovação segundo as Escrituras. Natal: Carisma, 2018. p.129
PAULO, O ESPÍRITO E O POVO DE DEUS
Gordon D. Fee
Esta obra do erudito pentecostal Gordon Fee é um resumo de sua grande obra – A presença capacitadora de Deus – “sem as mais de setecentas páginas de exegese” (como diz o autor), é fundamental na área da pneumatologia paulina.
O autor afirma que, para Paulo a presença do Espírito como experiência e realidade viva é uma questão fundamental para a vida cristã, do início ao fim.
O segredo do sucesso dos primeiros crentes na cultura em que estavam inseridos estava nas “boas-novas” centradas na vida, na morte e na ressurreição de Jesus assim como na experiência com o Espírito, que fez da obra de Cristo uma realidade poderosa naquelas vidas.
Para que a igreja seja eficaz em nosso mundo pós-moderno, precisamos procurar restabelecer a perspectiva de Paulo: o Espírito como a volta da presença pessoal do próprio Deus entre nós, experiencial e capacitadora, que nos dá condições de viver como povo radicalmente escatológico no mundo atual, enquanto esperamos a consumação.
Para o autor, o sucesso da Igreja Incipiente não estava na sua metodologia, mas na presença do Espírito Santo que os fortalecia para a boa obra de Cristo. Gordon Fee nos convida, então, para lermos novamente os escritos do Apóstolo Paulo e identificarmos o papel decisivo do Espírito Santo em sua vida e pensamento, bem como na vida de suas igrejas.
O livro, além do prefácio e introdução, contém quinze capítulos. No final há um apêndice polêmico sobre “Paulo, o batismo do Espírito e o batismo em água”.
O livro é um convite feito pelo autor para revisitarmos os escritos de Paulo, com o fim de observar o papel fundamental do Espírito na vida e no pensamento do apóstolo, bem como na vida de suas igrejas.
Ainda que não concorde com algumas questões periféricas do argumento de Fee, este é, com certeza, um dos livros mais importantes que li sobre a doutrina do Espírito Santo. A ênfase de Fee na obra do Espírito na comunidade é revigorante, assim como sua compreensão trinitária da teologia do apóstolo Paulo.
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Antônio de Pádua
FEE, Gordon D. Paulo, o Espírito e o povo de Deus. São Paulo, SP: Vida Nova, 2015. 256p.
EXISTE UMA HERMENÊUTICA PENTECOSTAL?
SIM MEUS CAROS,
EXISTE!
Nós, pentecostais, sempre lemos a narrativa de Atos e, particularmente, a narrativa do derramamento pentecostal do Espírito Santo (At 2), como modelo para a vida. As histórias de Atos são as nossas histórias: histórias de pescadores chamados para dar testemunho de Jesus com ousadia em face de grande oposição; histórias de camponeses perseverantes em meio a grande sofrimento; histórias de adversários poderosos e demoníacos no empenho de desencorajar e destruir.
Os pentecostais do mundo todo identificam-se com essas histórias, sobretudo tendo em vista que muitos enfrentam desafios semelhantes.¹⁶ Este senso de ligação com o texto anima-nos a permitir que a narrativa molde nossa vida, nossa esperança e sonhos, nossa imaginação.¹⁷ As histórias de Atos são as nossas histórias, e as lemos com expectativa e ânsia. Histórias do poder do Espírito Santo, que capacita os discípulos comuns a fazer coisas extraordinárias para Deus.
Nós, pentecostais, nunca vimos o abismo que separa o nosso mundo do mundo do texto em sentido geral. Combinar nossos horizontes com o do texto ocorre naturalmente, sem muita reflexão, em grande parte porque o nosso mundo e o do texto são bastante semelhantes. Tendo em vista que os teólogos e acadêmicos ocidentais dos últimos dois séculos empregaram grandes esforços para saber como interpretar os textos bíblicos que falam da atividade milagrosa de Deus, os pentecostais não foram afligidos com esse tipo de mal-estar.¹⁸ Enquanto Rudolph Bultmann desenvolvia sua abordagem de demitologização ao Novo Testamento,¹⁹ os pentecostais silenciosamente (bem, talvez não tão silenciosamente) oravam pelos enfermos e expulsavam demônios. Enquanto os teólogos evangélicos, seguindo os passos de B. B. Warfield, procuravam explicar por que devemos aceitar a realidade dos milagres registrados no Novo Testamento, mas, ao mesmo tempo, não esperar que ocorram hoje,²⁰ os pentecostais estavam (pelo menos aos nossos olhos) testemunhando que Jesus operava “prodígios e sinais” contemporâneos quando estabeleceu a igreja.
Não, a hermenêutica da maioria dos crentes pentecostais não é excessivamente complexa. Não está cheia de questões sobre a confiabilidade histórica ou repleta de cosmovisões ultrapassadas. Não é excessivamente reflexiva sobre os sistemas teológicos, a distância cultural ou as estratégias literárias.²¹ A hermenêutica do crente pentecostal típico é direta e simples: as histórias em Atos são minhas histórias – histórias que foram escritas para servir de modelo para moldar a minha vida e experiência. Isso não quer dizer que os pentecostais não exercem discernimento ou julgamento. Afinal, nem todas as histórias estão cheias de façanhas de heróis. Há vilões, e nem todos os aspectos da história devem ser imitados. Entretanto, permanece o fato de que os pentecostais prontamente aceitaram (os detratores diriam acriticamente) as histórias de Atos como nossas histórias, histórias que moldam a nossa identidade, ideais e ações.
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MENZIES, Robert. P. Pentecostes: essa história é a nossa história. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.
¹⁶ Para inteirar-se da orientação pentecostal do movimento da igreja doméstica chinesa, veja Luke Wesley, The Church in China: Persecuted, Pentecostal, and Powerful (Asian Journal of Pentecostal Studies 2; Baguio: AJPS Books, 2004).
¹⁷ Para conhecer o papel da imaginação na empresa hermenêutica, veja Joel Green, “Learning Theological Interpretation from Luke”, in: Reading Luke: Interpretation, Reflection, Formation, eds. Craig G. Bartholomew, Joel B. Green and Anthony Thiselton. Série Scripture and Hermeneutics, vol. 6 (Grand Rapids: Zondervan, 2005), p. 59.
¹⁸ A socióloga Margaret M. Poloma observa que, “desde o famoso avivamento da Rua Azusa (1906-1909), em Los Angeles, […] o movimento pentecostal/carismático (P/C) combate as forças da modernidade com o fogo do avivamento”. Main Street Mystics: The Toronto Blessing and Reviving Pentecostalism (Walnut Creek: AltaMira Press, 2003), p. 15.
¹⁹ Rudolph Bultmann, “New Testament and Mythology”, in: Kerygma and Myth: A Theological Debate by Rudolf Bultmann and Five Critics, ed. H. W. Bartsch (Nova York: Harper & Brothers, 1961), p. 1, 2: “A mítica visão do mundo que o Novo Testamento pressupõe […] é incrível para o homem moderno, pois ele está con- vencido de que a mítica visão do mundo é obsoleta”.
²⁰ Quanto aos pontos de vista cessacionistas de Benjamin Warfield, veja Jon Ruthven, On the Cessation of the Charismata: The Protestant Polemic on Postbiblical Miracles (Journal of Pentecostal Theology Supplement Series 3; Sheffield: Sheffield Academic Press, 1993), p. 41-111.
²¹ Embora isso se mantenha fiel ao nível das bases, há um crescente grupo de teólogos pentecostais e estudiosos bíblicos. Observe, por exemplo, a Society for Pentecostal
Studies (Sociedade para os Estudos Pentecostais) e seu periódico, Pneuma, bem como o Journal of Pentecostal Theology.
PentecostalConservador
“No verão de 1909, Deus me encheu de uma grande sede de receber o batismo no Espírito Santo e com fogo. Em novembro do mesmo ano, pedi licença à minha igreja para visitar uma conferência batista que deveria ser realizada na Primeira Igreja Batista Sueca em Chicago.
Fui à Conferência com o firme propósito de buscar o batismo com o Espírito Santo. E, louvado seja Deus, depois de cinco dias de busca, o Senhor Jesus me batizou com o Espírito Santo e com fogo!
Quando recebi o batismo, falei novas línguas, justamente como está escrito que aconteceu com os discípulos no dia de Pentecostes, em Atos 2. É impossível descrever a alegria que encheu o meu coração. Eternamente o louvarei, pois Ele me batizou com o seu Espírito e com fogo”.
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VINGREN, Gunnar, O Diário do Pioneiro, p. 25, 2018. Via José Gonçalves
Fuja dos erros do gedeltismo como forma de vida
Caindo no engodo de alegoria e/ou espiritualização de frases das Escrituras, o dono da Igreja e mestre-mor das heresias cometeu o pior dos erros: em Ap. 8.5 ele destituiu a Cristo Jesus de Seu Apostolado, Messianato e Sumo Sacerdócio, declarando:
Enquanto os anjos se preparam para atender às determinações do Todo Poderoso, o fogo do altar (símbolo do Espírito Santo) é jogado sobre a Terra para os homens, que recebem diretamente do altar o calor das chamas incendiárias do poder de Deus, onde o Espírito Santo age cada vez com mais intensidade em seus corações, como apelo e preparo aos fatos que sucederão, evitando surpresa, o medo e o terror próprio dos desavisados. É a misericórdia de Deus preparando o homem para receber com alegria as suas intervenções.
http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2010/05/a-quarta-trombeta-soara/
http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2010/03/o-desastre-da-heresia-icemita/
APOSTASIA!!!
Daí, “o fogo do altar” (Ap. 8.5) passou ser o batismo no Espírito Santo. O erro de exegese e interpretação foi espalhado como “fogo estranho”. Em cada Seminário da Obra lá estava o mestre-profeta prometendo novas revelações do Apocalipse, mistério da Obra que a Mescla não tem. Falando e gesticulando com os arroubos de especialista na interpretação do Apocalipse, convidava os seminaristas ao batismo com “o fogo do altar” a ser individualmente confirmado na base de clamor pelo sangue de Jesus, consulta (abrir a Bíblia para confirmação) e ajuda de algum assistente com algum dom no modelo Obra como forma de vida.
http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2009/12/o-fogo-estranho/
http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2011/03/opiniao-seminarios-da-obra/
Depois o esperto dono da Igreja construiu a logo da Maranata com o erro que funciona como mensagem subliminar na mente de cada devedor da Obra devidamente formatado e idiotizado: quarta trombeta… quarta trombeta… quarta trombeta… quarta trombeta… quarta trombeta… quarta trombeta… quarta trombeta… quarta trombeta… Dia e noite!!! O devedor da Obra está preso ao mestre e pai da ideologia Obra como forma de vida e a formatação idiotizante o promoveu a contribuinte mantenedor do sistema com dízimos, doador de ofertas e trabalhos voluntários.
Deste modo, o ensino equivocado e falacioso do mestre-profeta não passa de condenável “fogo estranho” gerador da falsa unção.
http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2011/11/a-falsa-uncao-gera-morte/
Entendam: essa coisa de Davi é tipo de Jesus, por exemplo, é alegoria e/ou espiritualização de frases isoladas do conteúdo geral das Escrituras. Coisa de eisegese (dizer o que a Bíblia não diz). Especialidade de Gedelti que se acha o homem muito importante da M Maranata e muita gente acredita no que ele fala. Invencionice muito comum na mensagem além da letra que engana, formata e idiotiza os crentes maranatas que são a base, o piso de contribuição com dinheiro (dízimos e ofertas) e trabalhos voluntários.
Erram e continuam errando para não esquecerem que erraram.
O ensino errado abriu espaço à apostasia comunitária, vale dizer: aquilo que Deus disse, do jeito que Ele disse foi ignorado. Então, fomentaram o levantamento de pastores com base em falso batismo no Espírito Santo gerador da falsa unção; e exigiram dons no culto profético, que nada mais são do que invenção de mentiras no modelo Obra como forma de vida.
http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2016/08/culto-profetico-mentiras-e-opressao/
Para piorar, a logo da Maranata insiste em quatro trombetas como mensagem subliminar induzindo o povo – que não lê Bíblia – ao erro e ao falso profetismo.
Pode a árvore caída, doente, infectada e moribunda produzir bons frutos?
http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2010/04/a-arvore-esta-doente-muito-doente/
Por certo o juízo cairá pesadamente sobre aqueles que resistem à verdade do “evangelho de Deus, poder de Deus e sabedoria de Deus”.
http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2015/08/estrategia-duvidosa-e-expectativa-de-juizo/
“O SENHOR é minha bandeira.”
CV
Atualização em 27.01.2021, às 20:40
ONDE E QUANDO Gunnar Vingren e Daniel Berg receberam o batismo no Espírito Santo.
A propósito do tema O Verdadeiro Pentecostalismo, que está sendo estudado neste 1º trimestre de 2021 nas Lições Bíblicas da CPAD, que certamente suscitará discussão sobre aspectos históricos e teológicos do pentecostalismo, faz-se necessário esclarecer que os batistas suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg NÃO receberam o batismo no Espírito Santo em Azusa Street, Los Angeles, Califórnia. Gunnar Vingren e Daniel Berg NUNCA estiveram na Apostolic Faith Mission em Azusa Street, liderada por William Joseph Seymour.
Entendam: os especialistas são unânimes em afirmar que os anos áureos do avivamento pentecostal em Azusa Street aconteceram de abril de 1906 a 1909. Portanto, durou apenas três anos. Durante este período, Gunnar Vingren estava cursando Teologia no Seminário Teológico Sueco na Universidade de Chicago, Illinois. Ele estudou lá de setembro de 1904 a maio de 1909. Ele informou em suas agendas que pregou e fez estágios em igrejas batistas suecas em várias cidades dos EUA. Não menciona nenhuma visita a Los Angeles nesse período e nem depois que saiu do seminário. Gunnar Vingren recebeu o batismo no Espírito Santo em novembro de 1909, em Chicago, durante uma conferência promovida pela Primeira Igreja Batista Sueca daquela cidade. Ele embarcou para o Brasil em 5 de novembro de 1910. (Os nomes das igrejas e locais que Vingren visitou durante seu tempo de estudo teológico também estão na sua biografia Diário do Pioneiro, CPAD.)
Por sua vez, Daniel Berg chegou aos Estados Unidos em 1902 e nesse ano ele trabalhou como moço de cavalariça numa fazenda em Providence, Rhode Island, até quando se mudou para Glasport, na Pensilvânia, onde trabalhou durante cinco anos como fundidor.
Por volta de 1907-1908, ele voltou para Chicago, Illinois, onde trabalhou como ajudante num armazém de frutas e dali partiu de volta a Suécia para visitar sua família. Na Suécia, soube que seu amigo de infância Lewi Pethrus, que já era pastor, havia sido batizado no Espírito Santo e foi conversar com este seu amigo sobre este assunto.
Voltou da Suécia, por volta de 1908-1909, desejoso também de receber o batismo no Espírito Santo. Ele se instalou em Chicago, Illinois, onde trabalhou com quitandeiro.
Em 15 de setembro de 1909, Daniel Berg recebeu o batismo no Espírito Santo. Provavelmente em Chicago, Illinois. Em novembro de 1909, ele se encontrou com Gunnar Vingren durante a Conferência promovida pela Primeira Igreja Batista Sueca de Chicago. Em 1910, ele partiu de Chicago para se juntar a Gunnar Vingren na Igreja Batista Sueca de South Bend, Indiana, onde os dois permaneceram até 12 de outubro do mesmo ano, quando decidiram partir para o Brasil.
As fontes históricas, tanto em português e em sueco são escassas e imprecisas quanto às datas. Porém, por meio das poucas fontes que existem pode-se notar uma sequência coerente de deslocamentos de Daniel Berg dentro dos Estados Unidos durante os dois períodos separados pelo intervalo da viagem de volta à Suécia. Não se identifica, portanto, nenhuma visita dele à Azusa Street em Los Angeles, Califórnia, em nenhum desses anos.
Então, os dois, Gunnar Vingren e Daniel Berg, batizados no Espírito Santo e com a chamada missionária para o Pará, fixaram-se em Chicago cuidando dos preparativos para a viagem ao Brasil e partiram em 5 de novembro de 1910.
O avivamento pentecostal onde Gunnar Vingren e Daniel Berg foram batizados no Espírito Santo foi o ocorrido entre os batistas suecos cujo foco foram as igrejas batistas suecas de Chicago.
O movimento conhecido como O Novo Movimento (Den Nya Rörelsen) começou, no que diz respeito aos batistas suecos, na Segunda Igreja Batista Sueca de Chicago. O pastor J. W. Hjertstrom escreveu vários artigos no jornal Nya Wecko-Posten durante o início da primeira metade de 1906, relatando algumas notáveis respostas de oração. Por volta de 1902, quatro anos antes dessa época, muitos dos crentes na Segunda Igreja Batista Sueca se reuniam todas as segundas-feiras à noite para orar pelo enchimento do Espírito Santo e estudar a Palavra de Deus a respeito da pessoa e obra do Espírito Santo.
Em fevereiro de 1906, chegou a resposta às orações dos filhos que esperam em Deus. O Espírito Santo desceu em poder e transbordou em muitos dos crentes. O Espírito Santo desceu com poder e transbordou em muitos crentes. Pecados foram confessados, gloriosas libertações do poder do pecado foram vivenciadas e aconteceram jubilosos testemunhos da graça redentora de Deus que edificaram a igreja. Vários crentes que haviam experimentado, como comumente era chamado, o batismo com o Espírito Santo, falaram em novas línguas. Por isso, o movimento foi frequentemente conhecido como “o movimento das línguas”. (O famoso movimento de Azuza Street, em Los Angeles, começou a partir de abril de 1906, três meses depois que o da Segunda Igreja Batista de Chicago.)
O que aconteceu na Segunda Igreja Batista Sueca foi divulgado no exterior não só em Chicago, mas em todo o país. Havia crentes sinceros em todos os lugares que estavam profundamente conscientes da derrota em suas próprias vidas, e da falta de poder espiritual e vitória. A cristandade tinha ficado fria e morna e os ensinamentos relativos à vida cheia do Espírito Santo haviam sido tristemente negligenciados. As almas sinceras encontraram o que elas estavam buscando – a vitória por meio do Espírito Santo. O glorioso fruto do Espírito (Gl 5.22) era vivenciado como algo natural. Outras pessoas que se apaixonaram pelo sensacional no movimento ficaram envolvidos e se desenvolveram como bom trigo no meio do joio destrutivo.
O clímax tanto na Segunda Igreja Batista Sueca bem como em toda a região de Chicago parece ter acontecido durante a grande conferência de aprofundamento da vida espiritual que foi realizada de 11 a 14 de fevereiro de 1909. Crentes de perto e de longe participaram desta conferência na Segunda Igreja. O Espírito Santo desceu com grande poder sobre a multidão reunida. Muitos enfermos foram curados, almas feridas pelo pecado encontraram a Salvação e os santos clamaram pela plenitude de uma vida submissa ao Senhor.
Na próxima postagem, vou falar sobre as convicções doutrinárias e teológicas dos batistas suecos nos Estados Unidos, entre os quais os suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg conviveram de 1902 a 1910.
(Estas informações, com as devidas fontes bibliográficas, fazem parte do meu próximo livro Origens Históricas e Teológicas do Pentecostalismo Brasileiro.)
https://www.facebook.com/isael.araujo
Origens do Pentecostalismo nos Estados Unidos da América
Alguns dos grandes marcos históricos do início do Movimento Pentecostal nos Estados Unidos da América foram:
– 1801: Diversas pessoas falam em línguas num acapamento presbiteriano, em Cane Ridge, Kentucky.
– 1890: Várias pessoas falam em línguas durante a campanha de avivamento em tenda promovida por Wooworth-Etter, em Illinois.
– 1893: Crentes falam em línguas na comunidade de Shiloh, liderada por Frank Sandford.
– 1895: Num avivamento em Dakota do Norte, associado a Carl M. Hanson, houve a manifestação de línguas.
– 1896: Na Carolina do Norte, durante reuniões na casa de William F. Bryant, dirigidos pelos evangelistas William Martin (metodista) e Joe M. Tipton e Milton McNabb (batistas), muitos homens, mulheres e crianças começaram a falar em línguas. Ao total, cerca de 130 pessoas falaram em línguas.
– 1900-1903: Grupos de crentes em Dakota do Sul falaram em línguas.
– 1900-1901: O metodista Charles Fox Parham e os alunos do Bethel Bible College, em Topeka, Kansas, falam em línguas. A doutrina da evidência física inicial do falar em línguas é aqui formalizada, embora 70 anos antes o pastor escocês Edward Irving tenha a ensinado. Parham é considerado o fundador do Movimento Pentecostal.
– 1903-1904: O avivamento pentecostal chega a Houston onde houve batismos no Espírito Santo.
– 1904: Crentes suecos, na fronteira entre Dakota do Norte e Minessota, falam em línguas.
– 1906: Através de William J. Seymour, aluno de Charles Fox Parham, o avivamento chega em Los Angeles, Califórnia, onde floresceu com a mudança das reuniões da Rua Bonnie Brae para a Rua Azusa, onde foi fundada a Missão da Fé Apostólica.
– 1907: Avivamentos em Dunn (Carolina do Norte), Newcastle (Pensilvânia) e Nova Iorque com manifestações do falar em línguas.
– 1907: Em Chicago, todas as denominações experimentam um avivamento. Após manifestações dos dons do Espírito Santo acontecer na North Avenue Mission de Chicago, seu pastor, William H. Durham, de origem batista, ao visitar a reunião da Rua Azusa, em Los Angeles, foi batizado com o Espírito Santo e falou em línguas em 2 de março de 1907. Ao retornar para Chicago, o avivamento pentecostal se espalhou rapidamente por meio do seu ministério.
Gunnar Vingren, pioneiro do Movimento Pentecostal no Brasil, recebeu o batismo no Espírito Santo em Chicago, em 1909, durante uma conferência batista realizada na Primeira Igreja Batista Sueca em Chicago.
Fonte: Dicionário do Movimento Pentecostal, CPAD, Isael de Araújo. Via Altair Germano. PentecostalConservador
Alexander Boddy
Na Grã-Bretanha o sacerdote anglicano Alexander Boddy se inspirou no Movimento de Santidade, e teve uma intensa experiência religiosa em 1892.
Em 1899 sua esposa Maria experimentou uma cura de asma e ambos acreditavam que ela tinha um dom para curar pela imposição de mãos. Em 1904 ele visitou o País de Gales durante o tremendo Reavivamento Galês e conheceu Evan Roberts, e no ano seguinte ele viajou para Oslo, Noruega onde T. B. Barratt estava liderando um avivamento religioso modelado nos eventos do Reavivamento da Rua Azusa em Los Angeles. Barratt foi convidado para ministrar na igreja de Boddy e, posteriormente, Boddy e sua esposa começaram a experimentar glossolalia. A igreja de Boddy se tornou um centro para o pentecostalismo britânico.
De 1908 a 1914, Boddy organizou uma série de Convenções em Sunderland, Inglaterra que ganharam a atenção da imprensa nacional. Em 1907, Smith Wigglesworth visitou Alexander Boddy durante o Reavivamento de Sunderland, e após uma imposição de mãos da esposa de Alexander, Mary Boddy, ele experimentou o falar em línguas. Ele disse que quando ela colocou as mãos em nele, o fogo caiu.
José Goçalves
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Em toda sua profundidade e simplicidade encontramos a especificidade e inquestionável natureza do “evangelho da graça de Deus, poder de Deus e sabedoria de Deus”:
“Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado; o qual também recebestes, e no qual também permaneceis. Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é que crestes em vão. Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze. Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos. E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo.” (1 Coríntios 15:1-8)
Aqueles que descartam, duvidam ou negligenciam esta Mensagem, atraem o julgamento Daquele que por Deus foi constituído juiz dos vivos e dos mortos. Como está escrito (Atos 10:42): “E nos mandou pregar ao povo, e testificar que ele é o que por Deus foi constituído juiz dos vivos e dos mortos.”
Este é o Evangelho que funciona no poder do Espírito de Cristo:
“E havia em Cesaréia um homem por nome Cornélio, centurião da coorte chamada italiana,
Piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo, e de contínuo orava a Deus.
Este, quase à hora nona do dia, viu claramente numa visão um anjo de Deus, que se dirigia para ele e dizia: Cornélio.
O qual, fixando os olhos nele, e muito atemorizado, disse: Que é, Senhor? E disse-lhe: As tuas orações e as tuas esmolas têm subido para memória diante de Deus;
Agora, pois, envia homens a Jope, e manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro.
Este está hospedado com um certo Simão curtidor, que tem a sua casa junto do mar. Ele te dirá o que deves fazer.
E, retirando-se o anjo que lhe falava, chamou dois dos seus criados, e a um piedoso soldado dos que estavam ao seu serviço.
E, havendo-lhes contado tudo, os enviou a Jope.
E no dia seguinte, indo eles seu caminho, e estando já perto da cidade, subiu Pedro ao terraço para orar, quase à hora sexta.
E tendo fome, quis comer; e, enquanto lho preparavam, sobreveio-lhe um arrebatamento de sentidos,
E viu o céu aberto, e que descia um vaso, como se fosse um grande lençol atado pelas quatro pontas, e vindo para a terra.
No qual havia de todos os animais quadrúpedes e feras e répteis da terra, e aves do céu.
E foi-lhe dirigida uma voz: Levanta-te, Pedro, mata e come.
Mas Pedro disse: De modo nenhum, Senhor, porque nunca comi coisa alguma comum e imunda.
E segunda vez lhe disse a voz: Não faças tu comum ao que Deus purificou.
E aconteceu isto por três vezes; e o vaso tornou a recolher-se ao céu.
E estando Pedro duvidando entre si acerca do que seria aquela visão que tinha visto, eis que os homens que foram enviados por Cornélio pararam à porta, perguntando pela casa de Simão.
E, chamando, perguntaram se Simão, que tinha por sobrenome Pedro, morava ali.
E, pensando Pedro naquela visão, disse-lhe o Espírito: Eis que três homens te buscam.
Levanta-te pois, desce, e vai com eles, não duvidando; porque eu os enviei.
E, descendo Pedro para junto dos homens que lhe foram enviados por Cornélio, disse: Eis que sou eu a quem procurais; qual é a causa por que estais aqui?
E eles disseram: Cornélio, o centurião, homem justo e temente a Deus, e que tem bom testemunho de toda a nação dos judeus, foi avisado por um santo anjo para que te chamasse a sua casa, e ouvisse as tuas palavras.
Então, chamando-os para dentro, os recebeu em casa. E no dia seguinte foi Pedro com eles, e foram com ele alguns irmãos de Jope.
E no dia imediato chegaram a Cesaréia. E Cornélio os estava esperando, tendo já convidado os seus parentes e amigos mais íntimos.
E aconteceu que, entrando Pedro, saiu Cornélio a recebê-lo, e, prostrando-se a seus pés o adorou.
Mas Pedro o levantou, dizendo: Levanta-te, que eu também sou homem.
E, falando com ele, entrou, e achou muitos que ali se haviam ajuntado.
E disse-lhes: Vós bem sabeis que não é lícito a um homem judeu ajuntar-se ou chegar-se a estrangeiros; mas Deus mostrou-me que a nenhum homem chame comum ou imundo.
Por isso, sendo chamado, vim sem contradizer. Pergunto, pois, por que razão mandastes chamar-me?
E disse Cornélio: Há quatro dias estava eu em jejum até esta hora, orando em minha casa à hora nona.
E eis que diante de mim se apresentou um homem com vestes resplandecentes, e disse: Cornélio, a tua oração foi ouvida, e as tuas esmolas estão em memória diante de Deus.
Envia, pois, a Jope, e manda chamar Simão, o que tem por sobrenome Pedro; este está hospedado em casa de Simão o curtidor, junto do mar, e ele, vindo, te falará.
E logo mandei chamar-te, e bem fizeste em vir. Agora, pois, estamos todos presentes diante de Deus, para ouvir tudo quanto por Deus te é mandado.
E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas;
Mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo.
A palavra que ele enviou aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo (este é o Senhor de todos);
Esta palavra, vós bem sabeis, veio por toda a Judéia, começando pela Galiléia, depois do batismo que João pregou;
Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo bem, e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.
E nós somos testemunhas de todas as coisas que fez, tanto na terra da Judéia como em Jerusalém; ao qual mataram, pendurando-o num madeiro.
A este ressuscitou Deus ao terceiro dia, e fez que se manifestasse,
Não a todo o povo, mas às testemunhas que Deus antes ordenara; a nós, que comemos e bebemos juntamente com ele, depois que ressuscitou dentre os mortos.
E nos mandou pregar ao povo, e testificar que ele é o que por Deus foi constituído juiz dos vivos e dos mortos.
A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome.
E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra.
E os fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios.
Porque os ouviam falar línguas, e magnificar a Deus.
Respondeu, então, Pedro: Pode alguém porventura recusar a água, para que não sejam batizados estes, que também receberam como nós o Espírito Santo?
E mandou que fossem batizados em nome do Senhor. Então rogaram-lhe que ficasse com eles por alguns dias.” (Atos 10:1-48)
“O SENHOR é minha bandeira.”
CV
John MacArthur e outros antipentecostais debochados não se limitam a dizer que o dom de línguas cessou depois da era apostólica. Segundo eles, Paulo nunca permitiu ou atribuiu ao Espírito a ideia “de que todos os membros da congregação deviam explodir ao mesmo tempo em uma cacofonia desordenada, como ocorre com frequência nas igrejas carismáticas contemporâneas”.
MacArthur ignora o fato de que a promessa alusiva ao revestimento de poder estende-se “a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar” (At 2.39). Ele parece desprezar o padrão consistente revelado por Lucas, que narra uma experiência distintiva do batismo no Espírito subsequente à regeneração, evidenciada pela glossolalia (cf. 8.14-17; 10.46; 19.6).
Ademais, não há problema em os membros da congregação falarem em línguas ao mesmo tempo, num momento de glorificação a Deus coletiva, já que todos são edificados, e a igreja, fortalecida na fé dando glória a Deus. Ao desprezar a glossolalia, chamando-a de “cacofonia desordenada”, MacArthur ignora que ela é um meio de autoedificação espiritual. Junto com o dom de interpretação de línguas, edifica a congregação.
Por outro lado, se alguém começar a falar em línguas, isoladamente, enquanto os outros ouvem, só deve insistir nisso caso haja intérprete (1 Co 14.5). Persistir em falar em línguas, isolada e audivelmente, sem que o Espírito Santo dê a interpretação, não tem nenhum proveito (v. 28). É como a trombeta que dá som incerto (vv. 6-18). Daí Paulo preferir “falar na igreja cinco palavras” em sua própria inteligência a proferir “dez mil palavras em língua desconhecida” (v. 19).
No culto genuinamente pentecostal deve haver espaço para louvor (salmo), exposição da Palavra (doutrina) e ministrações do Espírito (1 Co 14.26), tudo “para a edificação da igreja” (v. 12). Por isso, não devem falar em línguas “mais do que dois ou quando muito três, e isto sucessivamente, e haja quem interprete” (v. 27, ARA). Ou seja, mesmo contendo mensagens, a glossolalia não deve ocupar todo o tempo do culto. Nosso Deus, que é um Deus de ordem, fala prioritariamente por meio da sua Palavra (vv. 28-40).
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