Por que Deus cura incrédulos

“Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem:

em meu nome expelirão demônios,

falarão novas línguas,

pegarão em serpentes;

e, se alguma coisa mortífera beberem,

não lhes fará mal;

se impuserem as mãos sobre os enfermos ficarão curados.”

(Marcos 16.17-18).

 

“Há uns vinte anos tive uma reunião em Charlotte, Carolina do Norte, onde presenciei uma das maiores noites de cura já vistas. Duas mil pessoas abarrotavam a sala de reunião da White House Inn, onde a cerimônia acontecia. Poe volta de uma hora da manhã a plataforma estava superlotada, e o povo ainda se encontrava no auditório. Um homem aí pelos 30 anos se dirigiu à plataforma e perguntei:

– Qual o seu problema?

– Meu pé – ele explicou.

Percebi que tinha um sapato com três polegadas de couro numa das solas. Era triste de se ver. Sentia-me muito fatigado. Por isso disse apenas: “Jesus, cura este pé!”

Repentinamente o pé virou, endireitou-se e cresceu até o tamanho normal. Não cheguei a contar até vinte e cinco, antes que o pé estivesse crescido e com novo formato.

O homem se levantou para ir embora, mas tropeçou, pois seu sapato ainda tinha a plataforma. Sentou-se então numa cadeira, tirou os sapatos e meias e saiu carregando-os.

Cinco anos depois eu participava de um culto no Hotel Conrad Hilton, em Chicago. Jim Bekker era o orador. Aproximadamente cinco mil pessoas abarrotavam o salão de festas e eu teria que apresentá-lo. A reunião estava sendo televisada. Antes de subir para apresentá-lo, alguém me disse:

– Um dos operadores de câmera é David Kelpner. Queremos que lhe peça que dê o seu testemunho. Enviarei Roger Flushing para tomar o lugar dele na câmera.

Davi pegou o microfone e começou a relatar a sua história.

– Há cinco anos eu estava no White House Inn, em Charlotte. Tinha um pé torto e usava três polegadas de couro na sola do sapato. Era alcóolatra e me drogava. Também era assassino. Não acreditava que existisse Deus, ou Jesus. As únicas ocasiões em que empregava esses nomes era para xingar. Minha avó me disse que fosse à reunião, e fui. Não sei coo cheguei à plataforma. Só seu que aquela noite fui curado.

Depois que ele se referiu à oração que fiz, e como seu pé crescera, e até fora obrigado a tirar os sapatos porque tropeçava, não podia caminhar direito, então me lembrei dele. Ele contava:

– Quando deixei o salão de festas, o corpo inteiro entrou em convulsão. Sentia muito medo, porque era ateu e assassino! Estou curado – me disse a mim mesmo. Então Jesus está vivo. Estava tão apavorado que não conseguia lidar com tudo aquilo. Fui ao bar mais próximo e bebi até ficar insensível. Passados dois meses me converti, e alguns dias depois fui batizado no Espírito Santo. Hoje trabalho com Jim Bakker.

David se tornou vice-presidente da estação de televisão cristã em Pittisburg, junto com Russ Bisler.

Seu testemunho me perturbou muito, porque não se adaptava à minha teologia. Como poderia Deus curar um pecador como ele? Perturbou-me tanto, que procurei nas Escrituras uma resposta. Percebi que quando Jesus caminhava na Terra sua mensagem visava ao próprio povo – os judeus –, bem coo a outros, coo a mulher siro-fenícia e o centurião romano, cujo servo se encontrava doente. Nenhum deles era cristão. Claro, possivelmente não poderiam ser. Atos, 11:26 nos diz que em Antioquia foram os discípulos pela primeira vez chamados cristãos, muitos anos depois da ascensão do Senhor. Ninguém se torna um cristão antes de ser curado.

Talvez você tenha pensado em orar por uma pessoa que não conhece Jesus. Se receber um chamado para orar por um descrente, não titubeie! Depois de haver orado por ele, conduza-o para Jesus. Em nenhum lugar da Bíblia está escrito que alguém tem que ser cristão antes que Deus o cure. Como no caso de Davi, a cura pode ser a condição necessária para salvá-lo.

A autoridade para curar nos foi dada para nos tornar homens completos, a de fim servir no reino. Cada um que é salvo quando exercitamos nosso direito como filho de Deus se tornar um trabalhador na colheita junto conosco.”

SHAKARIN, Demos, Edificando Vidas, Adhonep, 1ª. Ed., 1994, Vol, II. Capítulo 17, p. 53-55.

 

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Estamos no Décimo Ano deste Ministério.

“O SENHOR é minha bandeira.”

CV