"A OBRA": CONSTRUINDO HERESIAS

“Levantou-me o Espírito, e ouvi por detrás de mim uma voz de grande estrondo, que, levantando-se do seu lugar, dizia: Bendita seja a glória do SENHOR.”

(Ez. 3.12)

A apostila Os Valentes da Obra assinada por Gedelti Gueiros (1) evidencia que a mentalidade (conduta) de Obra – da qual é bem difícil alguém dela ficar livre – construída ao longo do tempo, é capaz de continuamente operar na imaginação dos beatos desavisados obreiros e desencorajados pastores corrompidos pela grandiloquente heresia icemista e ainda agrilhoados ao misticismo pseudocarismático e quadragenário do sistema.

Buscar entendimento oculto das Escrituras a fim de espiritualizar expressões ou frases isoladas do contexto próximo e conteúdo geral, indo além do plano semântico da passagem, é enredar a membresia com  extravagâncias de interpretação. Método extremamente perigoso mas o preferido do mestre mor. Na alegoria ou falaciosa  espiritualização de expressões ou frases das Escrituras (leia este artigo e entenda a como a enganação funciona) a mente do intérprete não se prende às exigentes regras da Hermenêutica Bíblica.

Entenda: não há como checar o que ele interpreta; consequentemente, não merece confiança o que ele diz ser doutrina revelada ou palavra revelada. Nestes casos (alegoria ou espiritualização) o intérprete busca o pretenso sentido oculto do texto, fazendo disto o padrão único. O pior acontece, quando ele está enredado por bajuladores, falsos profetas ou pastores subalternos que o apoiam e descaradamente proclamam: Deus falou!

Evidentemente, na terra de cego quem tem um olho é caolho. Não duvide: o olhar caolho da doutrina revelada busca algo com que possa acirrar a empáfia religiosa, desacatar as Escrituras Sagradas e encantar com empulhação além do que está escrito e do jeito que está escrito. Cegos guiando cegos e o Diabo bate palmas.

Esteja atento e bem disposto para o que você vai ler, pensar e refletir.

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