Nosso Credo

A imagem pode conter: 1 pessoa, texto que diz ""A doutrina bíblica gera bons costumes, mas bons costumes não geram doutrina bíblica. Igrejas há que têm um somatório imenso de bons costumes, mas quase nada de doutrina. Seus membros naufragam com facilidade por não terem o lastro espiritual da Palavra" -Antônio Gilberto- Manual da Escola Dominical, FB.COM/TEOLOGIAARMINIANAEPENTECOSTAL" Alguém se diz assembleiano de coração e aparece nas redes sociais insistindo nas palestras pregações de HDL, conhecido calvinista cessacionista com doutorado em teologia, descrente da iminência do arrebatamento da igreja que segundo afirmam os calvinistas ela deve ser disciplina e por isso vai passar pela grande tribulação. Em comentário do Apocalipse este ilustre ministro presbiteriano ensina, por exemplo, que o cavaleiro com um arco (Ap. 6.1) é Jesus. Erros se amontoam essa escatologia pós-tribulacionista ofende as promessas de Cristo, ao ensino de Paulo, ao notificado no Apocalipse e é pedra de tropeço.

Com o devido respeito, o calvinista cessacionista é incrédulo quanto ao batismo no Espírito Santo e os dons espirituais. Não satisfeitos, alguns deles costumam discriminar assembleianos e ministros pentecostais com piadas sem graça em vídeos de palestras e sermões provocando risos dos presbiterianos.

Como coxear entre dois pensamentos? Então, fico desconfiado com essa coisa de assembleiano de coração, dando a entender crente coxeando entre duas doutrinas e dividido em caso da fé que nos foi dada. Ora, a doutrina ensinada em EBD, a formação pastoral e a pregação nas Assembleia de Deus, de caráter armínio-wesleyano é essencialmente pentecostal. Portanto, o oposto dos calvinistas.

Lendo aqui e ali, encontrei este artigo da CPAD, de 2009, que resume a Doutrina das Assembleias de Deus e quem me dera fulgurasse nos púlpitos:

CREMOS:

  1. Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas: Pai, o Filho e o
    Espírito Santo (Dt. 6.4; Mt. 28.19; Mc. 12.29);
  2. Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé normativa
    para a vida e o caráter cristão (2 Tm. 3.14-17);
  3. Na concepção virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em
    ressurreição corporal dentre os mortos e em sua ascensão vitoriosa aos céus (Is.
    7.14; Rm. 8.34; At. 1.9);
  4. Na pecaminosidade do homem, a qual o destituiu da glória de Deus, e em que
    somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo
    pode restaurá-lo (Rm. 3.23; At. 3.19);
  5. Na necessidade absoluta do Novo Nascimento pela fé em Cristo e pelo poder
    atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus, para tornar o homem digno do
    Reino dos Céus (Jo. 3.3-8);
  6. No perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita e na eterna justificação da alma recebidos gratuitamente de Deus, pela fé no sacrifício efetuado por Jesus Cristo em nosso favor (At. 10.43; Rm. 10.13; 3.24-26; Hb. 7.25; 5.9);
  7. No batismo bíblico efetuado por imersão do corpo inteiro uma só vez em águas em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt. 28.19; Rm. 6.1-6; Cl. 2.12);
  8. Na necessidade e na possibilidade que temos de viver vida santa mediante a obra expiatória e redentora de Jesus no Calvário, através do poder regenerador,
    inspirador e santificador do Espírito Santo, que nos capacita a viver como fiéis
    testemunhas do poder de Cristo (Hb. 9.14; 1 Pe. 1.15);
  9. No batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a
    intercessão de Cristo com a evidência inicial de falar em novas línguas,
    conforme sua vontade (At. 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7);
  10. Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação conforme sua soberana vontade (1Co. 12.1-12);
  11. Na Segunda Vinda premilenial de Cristo, em duas fases distintas. Primeira –
    invisível ao mundo, para arrebatar sua Igreja fiel da terra, antes da Grande
    Tribulação; segunda – visível e corporal, com sua Igreja glorificada, para reinar
    sobre o mundo durante mil anos (1Ts. 4.16,17; 1Co. 15.51-54; Ap. 20.4; Zc 14.5; Jd. 14).
  12. Que todos os cristãos comparecerão ante o Tribunal de Cristo, para receber a
    recompensa dos seus feitos em favor da causa de Cristo na Terra (2 Co. 5.10);
  13. No juízo vindouro que justificará os fiéis e condenará os infiéis (Ap. 20.11-15);
  14. E na Vida Eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tristeza e tormento para os infiéis (Mt. 25.46).

NOSSO CREDO – Jornal Mensageiro da Paz. Nº 1544, Janeiro, 2014, p 2. CPAD

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