servo do Chefe dos chefes

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“Jamais esquecerei a vez em que estávamos ministrando no norte da Zâmbia, África. O Senhor usou aquela experiência para ensinar-me alguma coisa acerca de meu chamado e a natureza de meu ministério. Naquela oportunidade em que estivemos naquele país, o Senhor curou muitas pessoas em meio a uma multidão de 10.000 pessoas. Dentre todas as pessoas que foram curadas, me lembro de um homem coxo que frequentou nossas reuniões com uma simples muleta improvisada em casa por mais de 55 anos. Os seus tornozelos eram contorcidos e suas pernas grotescamente tortas.

 

Depois de receber a oração, as suas pernas imediatamente, se endireitaram e aquele homem começou a saltar de alegria e gozo. (Acredito que aquela cena foi bem similar ao que aconteceu em Atos 3:3-9, quando Pedro liberou uma palavra de cura para um homem que se assentava à porta formosa). Parecia-me que aquele velhinho não podia se conter de alegria e pulava o tempo todo.

 

Também orei por um garoto de 16 anos que havia sido confinado a uma cadeira de rodas, vítima da poliomielite desde a idade de um ano. A sua mãe o conduziu até a frente e o colocou na fila de oração, onde muitos também esperavam. Depois de receber a oração o menino escorregou da cadeira e foi para o chão imundo e ficou ali, enquanto orávamos por outras pessoas que também se encontravam na fila.

 

De repente ouvi uma grande gritaria no meio daquela multidão e vários deficientes físicos começaram a pular. Não me contive e fui para o fundo do salão para tirar fotos daqueles milagres de cura. Temos que reconhecer que o nosso Deus é poderoso em sinais e maravilhas. Enquanto eu voltava para o púlpito, assisti aquele jovem paralítico repentinamente pular e começar a correr. Quando, finalmente, cheguei ao lugar onde se encontrava caído, ele passou por mim correndo em grande velocidade.

 

Agarrada à cadeira de rodas, vazia, onde aquele garoto passara a maior parte de sua vida sem nenhuma esperança, a mãe chorava incontidamente e seus convulsivos soluços sacudiam todo o seu magro corpo. Quando aquela senhora me viu aproximando, imediatamente ela se ajoelhou no chão e enchendo as mãos de terra, jogava sobre si. O meu intérprete me relatou que ela dizia: – “Obrigado, grande chefe, por vir á África e curar o meu querido filho”. Eu, cuidadosamente, levantei-a do chão e disse: “Querida mamãe eu gostaria que você soubesse que sou apenas um pequeno servo do Chefe dos chefes. O Seu nome é Jesus e foi Ele quem curou o seu filhinho”.

 

Enquanto conversava com aquela mulher ouvi um grande grito de lamento. Virando-me, deparei com uma pobre mulher desesperada vestindo-se apenas com um trapo imundo. (Em países como estes a pobreza é extrema e poucas pessoas têm condições de comprar roupas e calçados para si. Muitas usam apenas pedaços de panos para se cobrirem).

 

Aquela miserável mulher me disse: “Senhor, eu não quero nada para mim, mas você poderia orar pela minha filha?” Então olhei ao redor e perguntei-lhe: Onde está a garota?” Então, levantando aquele farrapo de saia, ali estava, escondida atrás da mãe, uma pálida garotinha de três anos de idade. Ela vestia uma saia toda rasgada e uma blusa imunda e podia-se ver claramente grandes furúnculos que lhe brotavam por todo o seu corpo.

 

Eu tinha certeza que aquela menininha estava sofrendo uma dor terrível. Para piorar todo aquele quadro de miséria, quando aquela mãe se curvou para mostrar-me o que havia de errado com sua filha, o seu xale caiu de seus ombros, e eu pude ver que aquele lado do corpo daquela mulher tinha sido, literalmente, comido por uma doença parecida com a lepra. Não somente a garotinha, mas também aquela preciosa mãe padecia de uma terrível doença. Contudo, o seu pedido de oração era somente para a sua filha.

 

Abracei as duas ao mesmo tempo e orei ao Senhor com lodo o meu coração. Depois, aquela sofrida mulher falou-me com voz trêmula e com lágrimas correndo pelo o seu magro rosto, ela dizia: “Obrigado, senhor, por deixar o seu país e vir nos abençoar neste país tão pobre!”

 

Eu, simplesmente, não pude conter as minhas lágrimas. Ainda hoje, não posso descrever a compaixão que senti, naquele momento, por aquelas pessoas. Ao deixar aquele recinto, senti o Espírito de Deus perguntar-me: – “Você sentiu compaixão por esta mulher e aquela garotinha?” Respondi: -“Sim Senhor!” Então o Senhor falou-me profundamente ao coração: – “Mahesh, é assim que eu me sinto por todas as pessoas em todas as nações. Eles estão feridos, sem esperança e sem nenhum conhecimento da mensagem de meu Filho Jesus Cristo. Eu quero que você os ajude. Comparti-lhe a mensagem da Vida!”

(…)

 

O poder secreto do Jejum e da Oração

MAHESH CHAVDA

Capítulo 4

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