Um grito contra a heresia icemita!

 Os três lenhadores pegaram seus rifles e começaram a disparar e roubaram arreios, selas, cobertores. Em menos de vinte e quatro horas os três lenhadores estavam mortos. Deus é cheio de amor e compaixão. No entanto, não se pode brincar com ele. Quando instrui seus servos a transmitir a mensagem, ninguém pode se postar em seu caminho.

DEUS SUSTENTA SUA PALAVRA

Atos, 13:1 – 12; 5:1-13; Ezequiel, 33:1-11

“Então disse Pedro: Ananias, por que encheu Satanás teu coração, para que mentisses ao Espirito Santo, reservando parte do valor do campo? Conservando-o, porventura, não seria teu? E, vendido, não estaria em teu poder? Como, pois, assentaste no coração este desígnio? Não mentiste aos homens, mas a Deus. Ouvindo estas palavras, Ananias caiu e expirou, sobrevindo grande temor a todos os ouvintes ” (Atos, 5:3-5).

“As portas do inferno não prevalecerão”. Se a Igreja de Jesus Cristo reconhecesse de fato o poder fantástico perante esta promessa profunda, força alguma do mal poderia contrariá-la.

Há muitos anos o Senhor disse ao Dr. Mordecai Hamm que realizasse um reavivamento numa cidade de lenhadores. Três lenhadores fortes haviam jurado, juntos, que ninguém jamais faria tal reunião em sua comunidade. O Dr. Hamm foi avisado de que eles o expulsariam da cidade.

Na primeira noite do reavivamento, os moradores da cidade foram ouvir o pregador. Obedecendo ao que haviam jurado, os três lenhadores e seus colegas pegaram seus rifles e começaram a atirar, dispersando todo mundo. Aos que insistiam em ficar, os desordeiros, durante a reunião, lhes roubaram arreios, selas, cobertores, enfim, tudo que puderam pegar de seus cavalos.

Após uma semana de desordens o Dr. Hamm reuniu toda a cidade, anunciando-lhes que tinha uma proclamação a fazer.

Todos vieram, inclusive os lenhadores e seus colegas, na expectativa do aviso de que iria embora.

– Eu estava orando – disse ele -, e Deus me disse que lhes comunicasse algo muito importante. (A igreja se manteve em silêncio.) – Ele me disse que os três cabeças do motim morreriam em vinte e quatro horas.

Em menos de vinte e quatro horas os três lenhadores estavam mortos. Trabalhavam numa caldeira, quando ela explodiu e os matou.

Na noite seguinte, todos compareceram à igreja, quando se espalhou a notícia de que os três homens que se haviam oposto ao Dr. Hamm estavam mortos.

– A igreja vai funcionar hoje – anunciou o Dr. Hamm. Vamos trazer de volta a seus devidos donos todos os bens roubados.

A igreja se encheu de bens que tinham sido roubados. Todos reivindicavam o que era seu. Depois que a reunião se acalmou, novamente o Dr. Hamm perguntou:

– Já estão todos com o que lhes pertence?

Uma única pessoa respondeu:

– Não recebi meu alforje.

O Dr. Hamm orou por uma orientação, e o Senhor lhe disse: “ Pegue uma pedra grande”. Sem uma só palavra ele deixou o prédio, encontrou uma pedra e a colocou no púlpito.  Todos os olhos estavam fixos nela, enquanto ele explicava:

– Deus me disse que trouxesse esta pedra e a colocasse aqui. Vou balançá-la três vezes, e depois soltá-la. Ela vai atingir, entre os olhos, o homem que tem o alforje.

Tomou a pedra, balançou uma vez, e já se preparava para a segunda vez. Naquele momento um homem que estava na frente disse:

– Não a atire! Pegarei o alforje!

Uma outra ocasião o Dr. Hamm realizava uma reunião em sua tenda. Todas as tardes um jovem em seu avião fazia um vôo rasteiro, bem na hora do chamado ao altar. Durante três dias ele repetiu o feito muitas vezes, até que a reunião se dissolveu.

Finalmente o Dr. Hamm foi ao aeródromo, onde encontrou o avião e o jovem piloto.

– Rapaz – disse ele -, você fez um vôo rasteiro sobre a minha barraca, três dias seguidos. Talvez tenha provocado a ida de dezenas de pessoas para o inferno. Quero lhe pedir que não faça mais isso.

O homem assobiou para ele como uma serpente, e no dia seguinte novamente dissolveu a reunião. Hamm retornou ao aeroporto e preveniu-o outra vez. No quinto dia ele interrompeu outra vez a reunião.

O Dr. Hamm voltou ao jovem e lhe disse:

– Se você voltar novamente irá morrer, pois não poderá sair do mergulho. Vou pedir a Deus que o destrua, porque não quero ver todas aquelas pessoas indo para o inferno. É melhor um homem ir para o inferno do que toda aquela gente.

No dia seguinte o avião retornou. Quando o Dr. Hamm o ouviu aproximar-se, comunicou às pessoas o que iria acontecer.

– Ó Senhor – orou – dei-lhe um último aviso. Entrego-o a ti, para que o destruas.

O jovem piloto não conseguiu sair do mergulho, e seu avião se chocou com um ninho de cascáveis.

Deus não se deleita com a morte dos perversos. Não acredito que desejasse que Ananias e Safira morressem; nem que os lenhadores ou o piloto perdessem a vida. O homem que devolveu o alforje foi poupado, pois se arrependeu.

O poder de Deus outorgado aos apóstolos está hoje à nossa disposição – não para magoar ou ferir pessoas, mas para fazê-las arrepender-se.

Deus é cheio de amor e compaixão. No entanto, não se pode brincar com ele. Quando instrui seus servos a transmitir a mensagem, ninguém pode se postar em seu caminho. Ele se preocupa com a vida dos seres humanos, mas se acaso os homens permitem que o diabo os use, como aconteceu com o piloto e os lenhadores, não é tolerante com eles. Ele defende seus servos. Com tal autoridade podemos pressionar a batalha até as portas do inferno, e esperar que os adversários sejam destruídos sob o grandioso poder de Deus.

Texto extraído do livro Edificando Vidas II de Demos Shakarian – Páginas 25 a 28

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