Os santos da grande tribulação

 

Os santos da grande tribulação.

I

A consumação de todas as coisas esta profetizada. A hora de rever conceitos e preconceitos é esta. Como está escrito: “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.”

A palavra “igreja” (singular) ou “igrejas” (plural) NÃO aparece entre os capítulos 4 a 19 do Apocalipse. Fixe isso na sua mente.

Abandone “doutrinas de homens”, ensinos dos espíritos-guias da Nova Era, filosofias, heresias gnósticas e ideologias maçônico-político-religiosas resultantes de quimeras e sonhos vãos. Não dê ouvidos aos apóstatas, aos falsos mestres, aos falsos profetas; e FIRME-SE no que Deus disse, do jeito que Ele disse.

II

Cristo Jesus, o Deus Unigênito, herdeiro de todas as coisas e pelo qual o mundo veio à existência, decretou (Mt 16.18): “edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” e garantiu arrebatar a “igreja de Deus… corpo de Cristo” (Jo 14.1-3) “…antes da ira (de Deus) vindoura” (1 Ts. 1.10; 2.13,19; 4.16,17), porquanto Cristo Jesus havia confiado o ministério da pregação da Palavra ao Apóstolo Paulo (At 20.24). Nada obstante, depois da destruição de Jerusalém e do Templo Judaico, conforme profetizado (Lucas 21.24), chegando ao final daquele primeiro século, através do apóstolo João, o Cristo Eterno manteve a gloriosa promessa do rapto (Apocalipse 3.10).

Então, com a abertura do livro selado com sete selos (leia o capítulo 5) o Eterno e Todo-Poderoso notificou “as coisas que brevemente devem acontecer” (1.1 cf. 22.7). Entenda: as coisas” acontecerão “brevemente”, ou seja: em um período curto de tempo,  considerando, necessariamente, a profecia das setenta semanas destinadas à História de Israel (Dn. 9.24-27) e o cumprimento imperioso da semana última, assunto específico para o Apocalipse. Portanto, as coisas” acontecerão repentina e rapidamente, incluindo juízos justos, sequenciais e terríveis. Tenha na memória o acontecido contra o Faraó e os egípcios por ocasião do êxodo dos hebreus no ministério de Moisés. O zelo do SENHOR fará isso! Terrível!

Esses grandes e irreversíveis juízos “as sete taças da ira de Deus” cairão sobre as obras dos dois grandes feiticeiros (leia o capítulo 16), incluindo os adoradores do Anticristo marcados com “o sinal na mão direita ou na testa” (13.16) que, por fim, será “uma chaga má e maligna dos homens que tinham o sinal da besta e que adoravam a sua imagem.” (16.2).

Estejam certos: Satanás marcará o seu rebanho.

III

Finalmente chegou o começo da limpeza da terra no curso dos juízos, incluindo a queda da Babilônia religiosa e da Babilônia comercial (leia os capítulos 17 e 18). Importante entender que essa limpeza antecede – necessariamente – a implantação do Reino do Messias Plenipotenciário no fim da “grande (tamanha) tribulação” (leia 19.11-21; 2 Ts. 1,7,8; Jo 5.30).

Não dê ouvidos a falsos mestres da Maranata afirmando que três trombetas já tocaram, quando não conseguem demonstrar a devastação e grande mortandade de que os seis primeiros selos notificam. Não duvide do que Deus disse, do jeito que Ele disse! Ninguém zomba de Deus! Os juízos são literais e sequenciais!!!

Nunca erre nessas questões!

IV

O período da “grande (tamanha) tribulação” (Marcos 13; Mateus 24,25 e Lucas 21) é de cumprimento de juízos sequenciais; e será terrível para quem quiser crer (exercer fé) e continuar fiel à Palavra de Deus.

  1. Forçosamente Israel está incluindo nesse período, pelo que o profeta Jeremias (22.7) aponta o futuro e profetiza a respeito do “tempo da angústia de Jacó”, no que concorda com a profecia das setenta semanas de anos de Daniel (9.24-27).
  2. O profeta Isaías (10.22) afirmara algo de cumprimento ainda futuro, assunto que o apóstolo Paulo esclarece e testifica (Rm 9.27): “Embora o número dos israelitas seja como a areia do mar, apenas o remanescente será salvo.”
  3. O profeta Zacarias também se pronunciou a cerca desse tempo de calamidades, furor ensandecido e matança (leia os capítulos 12-14).
  4. O Profeta Malaquias “Lembrai-vos da lei de Moisés, meu servo, que lhe mandei em Horebe para todo o Israel, a saber, estatutos e juízos. Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR.” (Malaquias 4:4-5).
  5. O Sermão Profético se aplica aos judeus, necessariamente; e não aos gentios.
  6. Por fim, em dias de Seu ministério Jesus, o Messias de Deus, olhou e viu o tempo da tribulação: “Ai das grávidas e das que criarem naqueles dias! Porque haverá grande tribulação e ira contra esse povo. Mas no tocante ao que acontecia com os judeus e com Jerusalém, Ele profetizou: “E cairão ao fio da espada e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem.” (Lucas 21.20-24)
  7. Porquanto a Escritura diz (Isaías 40.7): “Seca-se a erva e caem as flores, mas a palavra de nosso Deus subsiste eternamente.”

V

No correr dos cinco primeiros juízos dos selos chegamos à cena dos que “foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram” (6.9 cf. 7.9-17).

O que isso significa?

  1. Enquanto o curso da última das setenta semanas de anos prosseguirá, haverá incontável multidão de indivíduos (homens e mulheres) “de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas” que chegarão a crer (exercerão a fé salvífica) no “evangelho do Reino” pregado pelos 144.000 judeus evangelistas (leia o capítulo 7) e por dois poderosos profetas do Eterno (leia o capítulo 11). Esses são os “santos” da tribulação. Lembre-se desta profecia de Jesus, o Cristo de Deus apontando o futuro: “E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.” (Mt 24:14).
  2. Esses 144.000 evangelistas – especialmente selados pelo Espírito Santo – estarão especialmente incumbidos da poderosa pregação do “evangelho do Reino” por toda a terra; porque a “igreja de Deus… corpo de Cristo” encerrou o seu ministério na terra e foi arrebatada ao encontro do Senhor, nos ares.
  3. O grande impacto dessa poderosa pregação com milagres, prodígios e sinais anunciando a “breve”e fulgurante vinda (gr. parousia) de Jesus, o Messias (leia o capítulo 19), causará convicção de pecados e levará milhões de indivíduos à fé salvífica, ainda que muitos paguem o preço dessa conversão com a morte e/ou inclemente perseguição dos dois feiticeiros de Satanás dominando os habitantes da terra (leia 6.9 cf. 7.14 e 13.7).
  4. O Nome Jesus aparece quatro vezes no Apocalipse: “No reino e paciência de Jesus” (1:9); “O testemunho de Jesus” (1:9; 19:10; 20:4); “A fé em Jesus” (14:12); “Testemunhas de Jesus” (17:6).

 

CONCLUSÃO

 

A distinção entre o arrebatamento e a segunda vinda (gr. parousia) de Jesus é de entendimento fácil no Novo Testamento.

Até que sejam consumados “os tempos dos gentios” , o Reino de Cristo não será estabelecido (a Teologia do Reconstrucionismo comumente adotada pelos líderes das seitas neopentecostais é incredulidade, rebelião e tropeço).

Deus não é de confusão!!!

Não confunda a palavra “igreja” com a palavra “santos” no contexto da “grande (tamanha) tribulação”, por serem condições espirituais nitidamente peculiares; e esteja preparado para responder a quem lhe pedir respostas. O Apocalipse demonstra, claramente, quem são os “santos” da “grande (tamanha) tribulação”.

Por conseguinte, estes DOIS EVENTOS: i) o ministério dos 144.000 (7.1-8) e ii) o ministério dos dois poderosos profetas (11.1-14) no contexto da inexistência da palavra “igreja” ou “igrejas” entre os capítulos 4-19, reforçam o entendimento profético de que “a igreja de Deus… corpo de Cristo” FOI ARREBATADA ao encontro do Senhor, nos ares (1 Ts. 1.10; 4. 16,17; Ap. 3.10) ANTES da “grande (tamanha) tribulação”.

Portanto, a cena descrita na Revelação cumprir-se-á: ainda que enfrentando o furor de Satanás e dos dois grandes feiticeiros que dominarão as nações, haverá incontável alcançará a fé salvífica,

“Estes são os que vieram da grande tribulação, lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro”.

“O SENHOR é minha bandeira.”

CV

Atualização em 30.05.2021, às 10:00

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3 Respostas para “Os santos da grande tribulação”

  1. O poder de restrição contra as “obras do diabo”

    Firmes na “fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Jd. 3) e considerando o compromisso de Jesus com o Evangelho de Deus, diremos inicialmente:

    1.não se deixem enganar por falsos intérpretes da Escritura Profética;

    2.nenhuma das trombetas do Apocalipse ressoou;

    3.o arrebatamento da “igreja de Deus…corpo de Cristo” é iminente e independe de “sinais dos tempos”; mas não é evento ou fator de início dos futuros sete anos da “grande [tamanha] tribulação”;

    4.o cavaleiro do cavalo branco é o “anticristo” (1 Jo. 2.18), o falso messias, o futuro dominador internacional (Ap. 13.1-10) que deve iniciar suas atividades no início dos últimos sete anos.

    5. o cenário do Capítulo 5 de Apocalipse é de entrega da escritura ao herdeiro de todas coisas a fim de iniciar a limpeza da terra antes da gloriosa e refulgente vinda descrita no Capítulo 19.11ss.

    6.o esforço para remover o poder de restrição contra as “obras do diabo” (1 Jo. 3.8; Ap. 2.24) é atribuição exclusiva do Espírito de Cristo Jesus; e não de governos, igrejas ou políticas transculturais;

    7.o falso messias celebrará acordo com muitos por uma semana (sete anos), inclusive, com as autoridades civis e religiosas de Israel (Dn. 9.20-27); mas no meio desse período romperá o trato; então Israel enfrentará o “tempo da angústia de Jacó” (Jr.30.7).

    Quão importante o encadeamento das grandes profecias em Daniel, no Sermão Profético e no Apocalipse.

    “O SENHOR é minha bandeira.”

    CV

  2. Erro da incorreta interpretação de 2 Tessalonicenses 2.1-4

    “Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa reunião com ele, que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto. Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.” [2 Tessalonicenses 2:1-4].

    Aparece a pedra de tropeço.

    A exegese falaciosa de alguns leva a afirmar que Paulo está ensinando que o Arrebatamento não pode ocorrer, exceto se duas condições já tenham sido cumpridas:

    (1) a grande apostasia da igreja professa ocorreu e

    (2) a identidade do homem do pecado, o Anticristo, foi revelada.

    Ironicamente, eles são culpados do mesmo erro que tão frequentemente atribuem aos outros, isto é, a de extrair do contexto das Escrituras determinada passagem, de modo a impor a interpretação desejada.

    O contexto de 2 Ts. 1-4 mostra esses cristãos grandemente perturbados que o Arrebatamento já tivesse ocorrido (versos 1 e 2). Paulo tenta confortá-los dizendo que suas preocupações eram totalmente infundadas e pede que nunca mais se deixem “mover no entendimento, nem se perturbar” por esse tipo de ensino, opinião ou rumor, qualquer que seja a origem.

    De modo a tranquilizar suas mentes, Paulo salienta que, tivesse o Arrebatamento já ocorrido e eles tivessem sido deixados para trás, já teriam testemunhado a grande apostasia (o que não tinham) e conhecido a identidade do homem do pecado, o Anticristo (o que também não tinham).

    Obviamente, Paulo não estava dizendo que, antes que o Arrebatamento pudesse ocorrer, eles primeiro teriam de testemunhar a grande apostasia e ficar sabendo a identidade do homem do pecado. Ao contrário, estava dizendo exatamente o oposto! Ele estava dizendo que, como a grande apostasia ainda não tinha acontecido e, como o homem do pecado ainda não tinha sido revelado, o Arrebatamento não poderia ter ocorrido.

    Por incrível que pareça, em errônea exegese desta passagem, os críticos preferiram ignorar o contexto em que Paulo estava falando, de modo que erraram horrivelmente.

    Leia mais em

    https://www.espada.eti.br/solidasprovas.asp

    “O SENHOR é minha bandeira.”

    CV

  3. Erro de H. D. Lopes

    Após falar que ‘… o governo do anticristo vai ser universal’, H. D. Lopes comete o erro de EISEGESE: ‘… e nesse governo universal ele vai atacar a igreja, vai perseguir a igreja’. ERROU! O ilustre mestre – e qualquer leitor do grego do NT – não consegue encontrar a palavra “igreja” ou “igrejas” do capítulo 4 até o capítulo 19 do Apocalipse.

    Devemos prestar atenção a esta EVIDÊNCIA, dando-nos consistência doutrinária e teológica de que, ANTES do tempo do domínio dos dois filhos do Diabo (as duas bestas, cf. Ap. 13.1-18) a “igreja de Deus… corpo de Cristo” foi arrebatada ao encontro do Senhor nos ares (1 Ts. 1.10; 4.13-17; Ap. 3.10).

    Por favor à verdade, ilustre H D Lopes, está na hora de rever conceitos e preconceitos. Pare de confundir “igreja de Deus… corpo de Cristo” com os santos da tribulação – esses, sim, sofrerão perseguição (Ap. 7.9-17).

    https://www.youtube.com/watch?v=GyM2R0g9wUs

    Prestem atenção a erros que aparecem entre os que formaram a ICR

    http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2018/02/a-enfase-de-paulo-no-arrebatamento/comment-page-1/#comment-28876

    Revisão em 16.05.2021, às 12:00

    “O SENHOR é minha bandeira.”

    CV

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