O cântico congregacional

As santas e transcendentes verdades das Escrituras é que devem aparecer na adoração comunitária, enquanto os justificados mediante a fé em Cristo Jesus e feitos filhos de Deus exaltam a compaixão, a grandeza, a misericórdia, o Nome e os feitos do SENHOR.

Devemos cantar a “doutrina dos apóstolos” (At. 2.42) e diligenciarmos na escolha dos louvores ao Altíssimo Deus. Deste modo, o cântico congregacional é de grande importância, devendo espelhar a comunidade eclesial como instrumento de poder e transferência de valores.

Insisto em adoração doutrinariamente inteligente, respeitosa, sincera e verdadeira. Porquanto, está escrito (Fp. 2.12-13 – ênfase nossa): “Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, DESENVOLVEI A VOSSA SALVAÇÃO COM TEMOR E TREMOR; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade.”

Lemos nas Escrituras do preparo de alguns dos compositores de letras e poemas. Moisés o legislador dos hebreus e o maior profeta do Antigo Testamento (Dt. 34.10). Ele é o autor do Salmo 90. Davi, considerado profeta do Senhor, compôs a maioria dos salmos (At. 2.29-30). Leia o Salmo 73 e observem como Asafe cuida de um dificílimo problema existencial: Por que os justos sofrem. Mas ele desenvolve o tema e louva ao SENHOR. Salomão, filho de Davi e celebrado por Deus como o mais sábio dos homens, além de compor Cantares, Eclesiastes e os Provérbios, deixou-nos o belíssimo Salmo 127.

O profeta Isaías cantou as angústias de dores do Messias, espelhando o ministério de Jesus com cores as mais vivas. Leiam o capítulo 53 de seu livro. Como não chorar Como não ver a exatidão e inerrância das Escrituras Proféticas? Jeremias, por seu turno, inspirado pelo Espírito Santo, cantou as desditas e dores da Cidade de Jerusalém, porque Deus a desampara devido aos seus pecados. Por sua parte, o profeta Habacuque mostra a alegria que deve acompanhar o servo de Deus nas adversidades e tribulações.

Conclusão

O cântico congregacional deve ser mais do que deleite no contexto desta belíssima arte que é a Música Sacra. Ele deve falar claramente o que aquela comunidade ama, crê, espera e pratica. Ele é instrumento de ânimo, consolo, discipulado, edificação e evangelização, mais, muito mais do que entretenimento. Para isto ele precisa das profundas raízes do Texto Sagrado.

O cântico congregacional começou no reinado de Davi e atingiu o auge no reinado de Salomão. O primeiro organizou os músicos e cantores em turnos e corais (1 Cr. 23.1-26.32); o segundo sustentou-os, a fim de que o culto ao SENHOR fosse coroado de glória e divino resplendor (2 Cr. 5.12-14).

Os compositores bíblicos foram notáveis teólogos. Ora, mais fácil do que apreender a lição do discipulado ou a doutrina cristã nas raízes, será a formação de um corpo de letristas e músicos afinados com a cosmovisão das Escrituras.

Portanto, na letra do hino cristão o que deve estar em evidência jamais será a doutrina ou interpretação particular do chefe religioso ou do letrista, mas a compreensão e exercício em amor daquela doutrina e ensino que o Espírito de Cristo Jesus nos transmitiu.

3 Respostas para “O cântico congregacional”

  1. […] Entrar na Hinódia Cristã é algo inspirador. Compreender o cântico congregacional ou as composições de alta construção harmônica e melódica como, por exemplo, a Paixão Segundo São Mateus, de J. S. Bach (BWV 244), é altamente confortante e recompensador. Esses hinos nos fazem pensar e repensar.[…]

  2. […] Amados, a “igreja de Deus… corpo de Cristo” (1 Co. 1.2; 12.27) é alegria no Espírito, amor, aprendizado, arrependimento, atitude, “baluarte da verdade”, bênçãos, cânticos congregacionais, espirituais e litúrgicos, comunhão, confissão, conforto, “constância em Cristo”, contribuição, convicção, convivência fraternal, crescimento, curas, devoção a Cristo e ao Evangelho de Deus, dons espirituais genuinos, “doutrina dos apóstolos”, educação cristã, ensino, entrega, envolvimento, esperança cristã, ética cristã, evangelismo, exercer fé em Jesus, fortalecimento em espírito, graça, gratidão, lavar os pés, libertação plena, louvores, mistério de Deus, ofertas, orações e ousadia. […]

  3. Cavaleiro Veloz disse:

    A fúria religiosa não conseguiria manter no reino dos mortos o Doador da Vida Eterna, por mais que houvessem tramado: matemos o Ungido e reinemos em seu lugar. Aquele que fora crucificado “pelas mãos de ímpios” havia ressuscitado pelo poder e “presciência de Deus”. O Eterno zombara do simulacro de justiça dos membros do Sinédrio. O Messias retornará para estabelecer o Reino. Os que se opõe ao governo de Deus estão com os dias contados. (Sl. 2 cf. At. 2.23; Ap. 13.8)

    A maravilhosa ressurreição de Jesus, o Senhor de todos, constitui o firme fundamento da fé dos que em Cristo foram feitos filhos de Deus, a saber, dos que exercem fé em Jesus do princípio ao fim. Cristãos celebram esse feito que faz tremer os céus e a terra e anuncia o retorno do Messias de Deus.

    Antes de sua morte Jesus havia revelado aos discípulos que Ele ressuscitaria no terceiro dia: “Desde esse tempo, começou Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia” (Mateus 16:21). Eles não entendiam e ficaram tristes. Jesus morreu por volta das três da tarde da sexta-feira. No primeiro dia da semana, domingo, indo até o sepulcro Maria Madalena viu que Jesus não estava lá. No amanhecer do domingo – no terceiro dia – Ele ressuscitou.

    Hinos são cantados nas mais diversas igrejas cristãs. Por exemplo

    http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/na-manha-da-ressurreicao-de-jesus/

    MORTO E RESSURRETO

    1. Eis morto o Salvador
    Na sepultura,
    Mas com poder real
    Ressuscitou.

    Da sepultura saiu!
    Com triunfo e glória ressurgiu!
    Ressurgiu, vencendo a morte e seu poder!
    Pode agora a todos vida conceder!
    Ressurgiu, ressurgiu!
    Aleluia! Ressurgiu!

    2. Tomaram precaução
    Com seu sepulcro.
    Foi tudo em vão, porém,
    Para o reter.

    3. No grande Vencedor
    Eis as primícias
    Dos santos que também
    Ressurgirão.

    Letra e música: Robert Lowry, 1874
    Tradução: Ricardo Pitrowisky, 1891 – 1965

    Leia mais

    http://www.semeandovida.org/2012/07/hino-274-morto-e-ressurreto.html

    “O SENHOR é minha justiça.”

    CV

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