O TSE embargou a auditagem da eleição 2022

Nenhuma descrição de foto disponível. A imprensa internacional repercute erros nas pesquisas ao término do primeiro turno nesse pleito de 03.10.2022. As marcas do partidarismo do TSE estão registradas, pois deveria se portar como árbitro imparcial dos eventos; mas além de fazer parte (um puxadinho) de um tribunal que reabilitou um criminoso, cometem a infâmia de partir com ataques ao Presidente da República.

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MARANATA continua perdendo

Processo : 0001068-75.2020.8.08.0069 Petição Inicial : 202000441953 Situação : Tramitando

Ação : Crimes de Calúnia, Injúria e Difamação de Competência do Juiz Singular

Natureza : Juizado Especial Criminal Data de Ajuizamento: 19/06/2020

Vara: MARATAÍZES – JUIZADO ESPECIAL CÍVEL/CRIMINAL/FAZ. PÚBLICA

Distribuição

Data : 19/06/2020 15:10 Motivo : Distribuição por sorteio

Partes do Processo

Autor

IGREJA CRISTA MARANATA

46411/DF – ISRAEL MARCOS DE SOUSA SANTANA

27902/DF – ISAIAS DINIZ NUNES

Réu

SAYMON COSTA GOMES CRUZ

28442/ES – JOAO ROBERTO ROCHA

Juiz: FLAVIO BRASIL FERNANDES REIS

DECISÃO

Autos do processo no 0001068-75.2020.8.08.0069 – Queixa-Crime

Querelante: Igreja Cristã Maranata

Querelado: Saymon Costa Gomes Cruz

Cuida-se de Queixa-Crime movida pela Igreja Cristã Maranata (ICM) em face de Saymon Costa Gomes Cruz, devidamente qualificados, com a qual intenciona a condenação do Querelado pela prática de delito tipificado no art. 139 do Código Penal.

Sustenta a Querelante que o Querelado vem fazendo diversos ataques ofensivos, pelas Redes Sociais, especificamente no Facebook, em publicações de terceiros e que esteve a praticar o delito de difamação quando relatou que há heresia no meio da Igreja Cristã Maranata e quando indiretamente alegou que os pastores da Querelante praticam heresias, são corruptos, que os ensinos da Querelante não têm base na Bíblia e que sua doutrina foi inventada para aprisionar mentes, as cauterizando.

A Querelante transcreve no corpo de sua peça inicial as publicações tidas por ofensivas e capazes, ao seu sentir, de configurar o delito de difamação previsto no art. 139 do Código Penal. São eles, especificamente:

“Eu quero saber de uma coisa, já que este homem diz que a icm vive o evangelho de Pedro, Tiago, João e etc…

*Onde estes citados, clamaram pelo sangue de quem quer que seja?

*Onde usaram a consulta de um texto aleatório pra tomar suas decisões? (inclusive, casamentos, compras de terrenos e dons)

*jejuou dormindo… Hummm?

*Quando Pedro foi preso por ser corrupto e continuou no ministério da palavra?

Pois é…estes homens de Deus, nunca, nunca! praticaram essas heresias abominável E ainda zombam as demais denominações, dizendo ser meia boca”

“Não adianta fazer cambalhota, não tem na bíblia! Professor de seminário A.L.L, em uma entrevista assume, então.. está  ́doutrina ́foi inventada para aprisionar mentes, as cauterizando 2º Pedro, 2;1 TAMBÉM houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre sim esmos repentina perdição”

Audiência preliminar primeva realizada (fl. 27), ocasião em que se ajustou composição civil, porém, com o Querelado desacompanhado de Advogado, o que o motivou a pugnar pela desistência do ajuste, agora já acompanhado de advogado, em virtude de prejuízo aos seus interesses decorrente de nulidade invocada.

Designada nova audiência preliminar, o Querelado, acompanhado de Advogado, informou não possuir interesse na composição civil, tampouco na transação penal. Na ocasião, manifestou-se preliminarmente pela rejeição da queixa-crime, nos termos do petitório de fls. 45/54.

Intervenção do Ministério Público às fls. 52, 72-v, 79, 86 e 146.

Brevemente relatados, decido.

Após uma análise acurada dos fatos e dos documentos que compõem a queixa-crime ofertada, chego à conclusão de que ausentes os requisitos para o seu recebimento, não havendo JUSTA CAUSA para a ação penal.

A Constituição Federal excepciona o anonimato, assegurando que o direito à liberdade de expressão deve ser exercido em harmonia com outros direitos fundamentais, tais como a vida privada, a intimidade e a honra.

A aventada liberdade de expressão, quando relacionada ao animus narrandi e ao animus criticandi excluem a tipicidade dos delitos de calúnia e difamação, por afastar o dolo específico de ofender a honra do indivíduo.

A tipificação da difamação deve referir-se apenas aos casos mais graves que exorbitem a livre manifestação do pensamento.

Hipótese em que o Querelado utilizou de rede social para tecer críticas e externar inconformismos. O que se percebe da leitura das peças subministradas aos autos sugestiona tratar-se mais de incômodo da Querelante com a crítica posta, do que ataque propriamente dito a sua reputação.

Quer me parecer que a manifestação do Querelado constitui típico exercício do direito de liberdade de opinião e de crítica a que uma organização religiosa, com atuação pública, está sujeita.

Sabe-se da existência de uma linha tênue entre a livre manifestação do pensamento / liberdade de expressão e a proteção à honra, ambos princípios de gênese constitucional (art. 5o, CF/88), e que, quando postos em exame reclamam solução judicial hábil a permitir a coexistência dos princípios constitucionais de modo que um não venha a anular o outro.

É que tanto a liberdade religiosa quanto a de expressão e de pensamento, em que pese elevadas ao status de normatividade constitucional e por constituírem essência do princípio da dignidade da pessoa, devem ser exercidas com atenção aos demais direitos e garantias fundamentais, de modo que não são admitidos atos que transbordem aqueles direitos, como atos de discriminação, ódio, intolerância, preconceitos diversos etc, o que não se detecta no presente caso.

O fato é que as publicações impugnadas, ao largo de atribuir fato certo e determinado, traduzem-se em meras críticas que, pela natureza e exposição da Querelante, é mais suscetível a esse tipo de conduta.

A esse respeito, “A pessoa pública que adquire notoriedade ou projeção por se envolver com questões de interesse da coletividade se sujeita a limites mais amplos de crítica, diferentemente de pessoas que se mantém no anonimato, seguindo a maioria silenciosa; àquele deve assumir os ônus da sua escolha submetendo-se ao escrutínio público dos seus atos.” (Classe do processo: 20140111777109APR – 0044796-19.2014.8.07.0001 – Res. 65 CNJ, Registro do Acórdão no 1112606, data de julgamento: 26/07/2018 – Órgão Julgador: 1a Turma Criminal – Rel: George Lopes –DJE 02/08/2018 – pág. 165/173)

Extrai-se das publicações impugnadas o ânimo de crítica do exercício religioso, que se insere no campo da liberdade de expressão e pensamento, sem menoscabo da proteção dos direitos de personalidade, da honra. Não se vislumbra ofensa direta a ponto de afrontar direitos de personalidade e que pudessem justificar a imposição de sanção ao querelado frente a eventual abuso de direito. Aliás a própria queixa-crime e o instrumento de mandato que legitima a sua apresentação fazem menção a uma alegação indireta, não podendo a ação penal servir-se de ilações. Não se verifica a atribuição de fato concreto, certo e determinado à querelante com o ânimo específico de difamar.

O art. 139 do Código Penal pune a conduta de “difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação”, exigindo-se o dolo direto de ofender a reputação de outrem, acompanhado de especial fim de agir, não havendo que se falar no delito quando o sujeito pratica o fato com ânimo outro, v.g, nas hipóteses de animus narrandi, criticandi, defendendi, retorquendi, corrigendi e jocandi, conforme lição de DAMÁSIO DE JESUS, em seus E. de Direito Penal, 2o vol.- parte especial, Saraiva, 1999, p. 205).

Isto posto, REJEITO a Queixa-Crime por ausência de justa causa, com espeque no art. 395, III, do Código de Processo Penal.

Arquivem-se, após o trânsito em julgado, com as baixas e anotações devidas.

Custas, havendo, pela Querelante.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Diligencie-se, retificando-se a numeração das páginas do processado, a partir da folha 72.

Marataízes/ES, 22 de junho de 2022.

FLÁVIO BRASIL FERNANDES REIS

Juiz de Direito

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Ameaça, maldição, medo, ódio religioso, ordenação e perder a unção

Demora algum tempo para entender que o dono do curral de ovelhas destinadas para a matança, não vai deixar a porta aberta para alguém sair livre de maldições e de pragas; mas a gente acaba descobrindo o jeito de fugir desse presídio e ficar livre. Fugir e não olhar para trás.

IGREJA CRISTÃ MARANATA

CARTA CIRCULAR

CIRCULAR N.º 123/20

Vila Velha/ES, 10 de julho de 2020

Estamos enviando a todos os interessados, o teor doutrinário de uma correspondência que foi enviada a alguns ex-pastores e que serve de balizamento quanto à doutrina e comportamento pastoral, aspectos que precisam ficar bem definidos.

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O Presidente Bolsonaro em defesa das liberdades INDIVIDUAIS

 A condenação do deputado Daniel Silveira, em 20.04.2022, entrou no rol das decisões infamantes do STF e quem sabe a mais infamante. Abuso de autoridade do STF? Advogado do denunciado foi tratado com desrespeito. Ainda existe OAB? Conjuração de togados!!!

A decisão do STF foi inconstitucional, ab initio. Amargar o fim de semana prolongado (Dia da Independência e Aniversário de Brasília) foi o que restou para esquerdistas, militantes das redações e especialmente, para os militantes-togados do STF, especialmente aqueles nomeados por Lula (Dias Tofoli, Fux, Lewandowisk e Carmem Lúcia) e por Dilma (Barroso, Weber e Fachim). Estava garantida a condenação de denunciado, pois esses 7 já formam maioria e têm o mesmo pensamento. Fazem o puxadinho do PT.

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