Comigo acontece o seguinte: a aquisição de determinado livro exige interesse e reflexão. Deste modo, a força do hábito me leva a discernir; e discernindo escolho grãos maduros. Isto é joeirar o trigo à luz do sol. Não posso desperdiçar tempo…
Considerando que não compro livro pela capa, certos momentos do exemplar em minhas mãos logo me despertam atenção: conclusão, glossário (se tem), índice, introdução e o prefácio (não necessariamente nesta ordem). Com olhos de bom ver, nos três primeiros e em linhas gerais noto o intento do autor.
Em seguida dedico atenção ao prefácio. Isto, devido ao fato de que aquele que prefacia deve entender da obra. (Claro, a menos que queira usar de influência, qualquer que seja, com a finalidade de fomentar lucros. Mas, por assim dizer, isto é apresentação desonesta e o leitor ficará ciente.)
Lamentavelmente, observo que o ilustre signatário do prefácio de Jesus na Ecologia Bíblica, Editora Além da Letra, afirma: …é uma leitura interessante para os que querem penetrar na Palavra de Deus, excluindo ao mesmo tempo os limites da letra morta, sem intervir na relevância da visão histórica de um projeto profético na figura central do mistério que permeia toda a Palavra de Deus.
Mas o que ele quer dizer com penetrar na Palavra de Deus, excluindo ao mesmo tempo os limites da letra morta? Ele afirma estar habilitado, para excluir da Bíblia Sagrada, algo que ele mesmo proclamou ser letra morta. Entendo que, se alguém pretende excluir da Palavra de Deus, o que ele chama de os limites da letra morta, ele dissimula escapar das dificuldades de interpretação que somente podem ser satisfeitas com os recursos da Hermenêutica, ou seja: o prefaciador passa a ser juiz do Livro Santo. Isto é por demais relevante, pois o prefaciador é formador de opinião religiosa.
Mas será que a autora enveredou por esse caminho sinuoso, caminho que leva a morte? Não tenho outro modo de dizer: como sempre, o prefaciador deixou a dúvida…
Nestes contornos, alegorizar Cantares é desprezo pelo essencial ou desvio herético intencional. Desgastante e inútil. Deste modo, o que fica é a incoerência, a loucura do intérprete. Distorcer as Escrituras é de inspiração maligna. Espiritualizar, pior ainda, porque o herético não controla a alegoria e esquadrinha as fantasias de falsos mestres e falsos profetas à cata de inspiração ocultista.
Ora, se este hábito de alegorizar-distorcer-espiritualizar se estende às demais Escrituras, escancaram-se portas para heresias, sempre no contexto dos desgastados jargões: doutrina revelada… fora desta Obra não existe salvação… louvor revelado… Obra é Obra, o resto é sobra… projeto profético… quem sai desta Obra perde a salvação…
No caso, logo observei o contra-senso, o engodo: no prólogo a promessa de que este livro é a culminância da exegese da Escritura, pois declara: o livro está além da letra.
Notem: quando empregamos o método literal, determinada passagem da Escritura pode ser a outra comparada e controla-se a interpretação. Deste modo o interprete está controlado e sob regras. Forçoso é entender que no método alegórico inexiste padrão: o que existe é fantasia, heresia, invenção, manipulação, obstinação e orgulho. Por conseguinte, aquele que alegoriza fatos e frases das Escrituras o faz ideologicamente, cometendo os abusos de sua preferência e vaidade.
O artifício alegórico empregado fica imediatamente preso aos caprichos do intérprete, prenhe de orgulhoso religioso. Irremediáveis os danos da espiritualização intencional de frases da Bíblia e os malefícios dela decorrentes. O olhar caolho do construtor de heresias abusa da expressão “além da letra” com o propósito de aprisionar os beatos com o jargão destacado na apostila gedeltiana Valentes de Davi – Valentes da Obra: Hoje a Obra é a igreja que compõe os 37 valentes.
Esteja certo de que este jargão é apresentado e reiterado com ares de augusta, inerrante e maravilhosa verdade… e os beatos dizem: Amém! Infelizmente, o chefe eclesiástico e mui digno mestre-mor dos Seminários da Obra conseguiu introjetar na mente dos servos da Obra a enigmática posição de valentes da Obra; porém os erros e fracassos nos cultos proféticos mostram que de valentes nada tem. Os retirantes que o digam.
O escopo especial do método alegórico, pelo que parece, não é coerentemente interpretar as Escrituras, mas perverter o verdadeiro sentido do que Deus disse, do jeito que Ele disse na Revelação Proposicional, embora sob o pretexto de buscar um sentido mais espiritual ou mais profundo. Escapes…
Ora, diante de acirrado desprezo para com os ditames da Hermenêutica Bíblica e a Teologia, e constante descaso pelos estudantes de Teologia, o que lhe é notório, a abusiva cantilena do prefaciador não passa de miasmas e saburra do teologismo. Os césares religiosos nascem nesse recinto.
Ora, onde está a hipotética letra morta das Escrituras? Entendo que na mente do prefaciador, porquanto não vejo letra morta nos hagiógrafos que pelo Espírito Santo foram inspirados no longo processo da Revelação. Neste caso do prefaciador insistir em letra morta das Escrituras, ele se coloca acima da inerrância e inspiração, como que a proclamar do alto de pecaminoso e rebelde teologismo:
o livro que prefacio está além da letra morta das Escrituras, e nele o mistério do projeto profético se revela, mesmo porque o restante das Escrituras é dispensável. Somente nós temos a revelação que veio da eternidade.
Pior! O mestre-mor da ICM-PES, aqui prefaciador, não explicou o que ele entende por letra morta das Escrituras. Não serei injusto, por entender que ele fala debaixo de inspiração de antiga heresia que entro na Maranata vinda de ensinos da CCB (porque na obra nada se cria e tudo se copia). Notórios contrários ao estudo bíblico criterioso e teológico. Praticamente, fazem uso da frase “a letra mata” aqueles que foram formatados nesse sectarismo religioso que combate o estudo bíblico formal e teológico e mergulham em doutrina revelada que veio da eternidade. O resultado só poderia ser um: elitismo, falsos dons, heresias, idiossincrasias, incitação ao ódio religioso, ao orgulho religioso e ao preconceito religioso.
Preconceitos!
Porém, ao alegar que o livro está além do que ele chama de os limites da letra morta, que confiança o prefaciador me oferece? Nenhuma, eis que o arroubo na fantasia, o desacerto na doutrina revelada, na inteligência e na opinião é o que posso observar.
Por isto mesmo, e apesar de ferir a inteligência média dos cristãos, os cegos compram exemplares do livro, atraídos com apelos da linguagem do não-pensamento que escora o falso profetismo, especialmente nos Seminários dos Maanain’s, onde a força inquisitória esconde a exclusiva intenção de manipulação dos servos da Obra para que absorvam a Obra.
Neste contexto, livros como esses são considerados de grande importância por manterem a idéia de que apresentam mistérios da Obra. Onde o olhar caolho do construtor de heresias impera, a doutrina revelada está acima da inerrância das Escrituras e a ceia diária é comer pão bolorento com suco de uvas de veneno. Sendo assim, eles continuam andando no centro do erro.
Por conseguinte, aqui o desafio: onde o Cristo Eterno empregou alegoria ao interpretar as Escrituras Hebraicas? Mostre-me uma só passagem em Marcos, Mateus, Lucas e João. Ninguém de bom senso a encontrará, porquanto para o Cristo Eterno o Evangelho é sempre (Mt. 5.37):
“Seja, porém, a tua palavra:
Sim, sim; não, não.
O que disto passar vem do maligno.”
“Quando o princípio da alegoria é aceito, quando começamos a demonstrar que passagens e livros inteiros da Escritura dizem algo que não querem dizer, o leitor é entregue de mãos amarradas aos caprichos do intérprete.” (Apud F. W. Farrar, Hystory Of Interpretation, p. 232, J. Dwight Pentecost, in Manual de Escatologia, Editora Vida, cit. p. 33.)
Recordo Paulo, o apóstolo escrevendo aos cristãos gálatas (Gl. 1.9):
“Assim,
como já dissemos,
e agora repito,
se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes,
seja anátema.”
Qualquer pessoa de bom senso chegará à mesma conclusão: Aquele que afirma existir letra morta na Escritura está debaixo de “anátema.”
Se a autora se deixou levar por alegorias e espiritualizações de frases fora do conteúdo geral e contexto do Livro Santo, ela aprendeu com o esperto mestre e prefaciador; e agora cobra do mestre o prefacio que fomenta o erro. Parente é para estas coisas…
Se o prefaciador afronta a Revelação, ele oferece um “outro evangelho”.
Sem mais cogitações dentro de mim, devolvi o livro ao vendedor.
CV.
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“Duro é este discurso”.
Alguns fariseus desmerecem os que denunciam os erros da doutrina da ICM-PES; mesmo assim, muitos começaram a entender as denúncias. Diversos blogs e sites denunciam os erros…
Infelizmente, aquilo que agrada ao chefe é o que os mestres da Maranata repetem.
Por isso mesmo, o artigo cuida de um ponto visceral.
Repito: VISCERAL!
“Nada podemos contra a verdade,
se não em favor da própria verdade.”
(2 Co. 13.8)
[…] Então, a Constituição Federal declara (inc. IV do art. 3º): “promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.”
Esta norma deveria encerrar força nas comunidades cristãs.
Este princípio da Carta Magna não é bom, oportuno e útil? Evidentemente… para a MESCLA, porquanto o mestre-mor entende que o rebanho sujeito ao seu domínio está acima da Lei e da letra morta da Bíblia Sagrada. Que ousadia! […]
[…] Buscar entendimento oculto das Escrituras, além do plano semântico da passagem, é espiritualizar frases consistindo em extravagâncias de interpretação em completa DESARMONIA com o que Deus disse, do jeito que Ele disse. Método extremamente perigoso. Na espiritualização de frases das Esrituras a mente do intérprete não se prende às exigentes regras da Hermeneutica Bíblica, e não há como se checar o que ele interpreta. Neste passo, o gedeltismo busca o pretenso sentido oculto do texto, fazendo disto o único padrão… e fracassa; e fracassa quem o imita… […]
[…] Então, aquele que aspirava crescer nessa denominação eclesiástica é conduzido ao emocionante momento da ordenação: está pastor! Esses homens podem ser manipulados ou são autênticos ministros do Evangelho de Deus? Existem garantias em profetadas e em revelagens? Faça um favor a sua alma preciosa e responda com sinceridade: o que arde no coração do icemita obediente ao DON? O que fazer com doutrina revelada recheada de espiritualização de frases das Escrituras geradoras de MITOS? […]
[…] O rombo é imensurável! Os membros não merecem explicações? CLARO! Mas não se iludam: o habilidoso jogo do palácio é dissimular, dissimular e dissimular, como sempre, enquanto as estradas ficam cheias de retirantes. O que fazer com doutrina revelada recheada de espiritualização de frases das Escrituras geradoras de MITOS? […]
[…] O olhar caolho do construtor de heresias enganou a todos. No entanto os homens e mulheres honestos começaram a compreender o enriquecimento ilícito de alguns da elite, especialmente juntos do monarca…
O que fazer com doutrina revelada recheada de espiritualização de frases das Escrituras geradoras de MITOS? Para esses os dias frívolos em ilhas de fortuna e para o povão a miséria de cada dia de decepções com os construtores da Obra revelada. Por que o monarca muito religioso insiste em por panos quentes no jogo dos ladrões dos dízimos? Sujeira![…]
[…] Deste modo, logo percebi que o artigo falha, desde o princípio, ao espiritualizar a frase do ancião fora do contexto e conteúdo geral das Escrituras – ERRO GRAVE. Além desse erro inicial, a distorção da intenção do Espírito Santo no processo da Revelação Proposital é de causar espécie. Ora, claramente baseando-se em revelagem esse artigo distorce a Escritura Sagrada; e alguém desejou aproveitar o espaço disponibilizado pelo SITE para introjetar heresias no povo. Que audácia! […]
[…] Como escora do falso profetismo em cada discurso ele empregou a linguagem do não-pensamento. Falando de eternidade, apenas mostrou que o seu quinhão é o desta vida. O gedeltismo mentiu. O olhar caolho do construtor de heresias enganou a todos. O que fazer com doutrina revelada recheada de espiritualização de frases das Escrituras geradoras de MITOS? Por fim, de modo orgulhoso obrou, obrou e foi recolhido à sepultura. […]
[…] O gedeltismo distorceu as Escrituras, errou e continua errando com falsa unção, falso batismo com o Espírito Santo, falso profetismo, instigação do ódio religioso, meias verdades e muito teologismo (falsa teologia).
O mais fácil é inventar visão com a justificativa de que os negócios são autorizados por Deus. Destaco a reportagem de A GAZETA – ES:
“Para os maranatas, a visão é um momento espiritual especial. Funciona como uma manifestação divina. Uma revelação. Surpreendemente, documentos colhidos nas apurações sobre os devios de recursos provenientes da Igreja Maranata estabelecem uma ligação entre esse lado espiritual e outro, bem mais material. Notas de compra do lote de documentos investigados trazem a anotação de “visão”, indicando que a transação foi aprovada por conta de um momento espiritual especial.
Isso ocorre, por exemplo, com uma nota de compra de equipamentos eletrônicos para a igreja. A anotação está em um dos recibos investigados por fazerem parte de um esquema de corrupção para desviar recursos provenientes do recolhimento do dízimo, montado na cúpula da instituição.” […]
[…] Por acaso, quando Vossa Excelência defende a doutrina revelada, não está convicto do que fala? Então, por que a retirada dos vídeos se eles expressam o que sobe de sua alma extremamente religiosa? Mas, se o ilustre chefe religioso não mais está convicto dessas meias-verdades, por que não as RENUNCIA publicamente? O que não se entende, Excelência, é a dissimulada insistência de querer se abrigar no Judiciário para despistar ou esconder erros da espiritualização de frases das Escrituras que geraram esse repugnante teologismo. Ora, o que não se entende, Excelência, é este brandir a espada monárquica de pastores pseudocarismáticos contra inocentes e impor o jugo do falso profetismo que escora aqueles que a si mesmo fazem dominadores do rebanho de Deus. Que maldade! […]
[…] A doutrina revelada da ICM-PES está impregnada de alegorias, ambigüidades, espiritualização de frases das Escrituras fora do contexto e do conteúdo geral das mesmas. A falta da verdade, mesmo de forma parcial, produz a mentira por completo. […]