Gedelti no caixão – medo, pavor e trevas I

Apresentação

Introdução

A espontânea reapresentação do sonho

Estudo do material onírico

Quanto à antiguidade do sonho

Quanto ao chamado para pastorear a novel igreja

Conclusão

Cuida-se de apresentação, estudo e interpretação de material onírico narrado espontaneamente pelo próprio sonhante e reapresentado em vídeo (1), abrindo espaço para proporcionar momentos de reflexão sobre dissidência de igreja para organizar igreja nova e a sagrada vocação.

Levando-se em conta as diferentes relações a nível consciente-inconsciente, entendemos natural a discussão dos processos oníricos na continuidade de consciência durante o ciclo sono-vigília.

Levantam-se oportunas questões: i) A consciência além-túmulo continua demonstrando as falhas irreparáveis de alguém que não conseguirá fugir as consequências de seus erros? ii) A vocação ministerial ainda é imprescindível? iii) Como fica a questão quando alguém mergulha em ministério pastoral sem ser divinamente vocacionado?

Introdução

Ao tempo que estive entre os crentes maranatas (1971-1987) nada foi explicado a respeito da dissidência havida entre os calvinistas presbiterianos (1968). Aquelas aulas Obra de Saul e Obra de Davi, de autoria de Gedelti Gueiros, apresentadas nos seminários disfarçavam insistentemente o ocorrido. Até hoje! Coube ao advogado e presbítero, de saudosa memória, Joel Ribeiro Brinco, 2003, discorrer a respeito da dissidência da igreja presbiteriana, criando espaços a centenas de comentários em comunidades e grupos no Yahoo! (2003), no Orkut (2004), no WordPress (2009) e no Facebook (2010).

Apesar de esparsas e incompletas, algumas citações desse sonho irritaram o dono da Igreja que demandou judicialmente em face do Google pretendendo o fechamento da atuante JFUM – Já fui Um Maranata. Denunciei a conspiração palaciana contra os dissidentes e a demanda foi arquivada.

As alegorias em Cantares apresentadas à exaustão, o conduziram espontaneamente à reapresentação do sonho. Não tenho cópia do primeiro relato; mas entendo que nessa reedição não houve distorção do conteúdo fortemente impregnado no consciente-inconsciente, nas palavras do sonhante: 

A reapresentação do sonho

“Irmãos, pra terminar (a aula), eu me lembro de uma experiência, eu tive um sonho. Eu sonhei que tinha morrido e era um dia naturalmente muito movimentado. A rua da minha casa estava muito movimentada, tinha policial no trânsito, pois eu era um morto muito importante era um enterro animado. Eu estava na sala, o povo tava lá e eu me via ali no caixão, e conversava com as pessoas ali e eu via todas as pessoas que entravam e saíam e eu até fiz um pedido: – Olha eu quero ser enterrado no cemitério, no cemitério que tem lá em Vila Velha, o nome não interessa porque ninguém vai pra lá, então, o endereço não precisa dar. Eu queria ir praquele cemitério. Eu entendi que eu tinha entendido

Mas a tarde começou a cair e chegou a hora de fechar o caixão, era a hora da partida e eu comecei a sentir saudade, a sentir uma saudade imensa, sentia saudade dos carros velhos que tinha tido e que às vezes precisa sair empurrado, eu tinha saudade até dos alunos da faculdade, eu tinha saudade de tudo, mas principalmente da minha esposa e de alguns familiares, irmãos, ali. Finalmente fui levado. A tarde estava caindo e colocaram lá no lugar certinho. Eu sei que eu me coube muito bem no meu caixão. Eu estava bem acomodado no caixão. E o povo começou a ir embora e eu fiquei sozinho. Eu cai na realidade e comecei a cair em um vazio, num escuro, eu não via nada. Pra mim não exista mais nada. Acabou tudo. Nenhuma voz. Nada!  Silêncio!

Eu tinha horror daquele silêncio. E me lembro de um grupo de astronautas russos que foram lançados no espaço, eles se perderam e eles gritavam e disseram assim, os últimos, né? Que horror que silêncio. Estamos iguais aos que não voltaram, naquela nave, né? Nós vamos embora, estamos indo embora, não voltaram mais por aquela nave, né? A nave se desintegrou. Que coisa horrível. Que silêncio. Eu tive a sensação daquele silêncio e o pior, eu tive a noção da eternidade eu disse: – agora o negócio é aqui e nunca mais outra coisa. É desespero, trevas, silêncio… Mas eu falava: eu morri com Cristo, ninguém me responde nada. Eu morri com Deus e o senhor só vai me deixar nisso? Ninguém me respondia nada! Nisso eu acordei desesperado, chorando e naquela noite eu não consegui dormir.

Eu nunca tinha tido uma experiência com a Palavra. A primeira vez que eu fui ter experiência com a Palavra foi quando abri a Palavra e li aquele texto de Jeremias assim: “Levanta-te, clama no princípio das vigílias, derrama as tuas lágrimas como rio, né? Olha e vê isso pela vida dos teus filhinhos que desfalecem nas entradas das ruas.” Eu não entendi nada. Eu não podia lembrar do sonho que era tão real. Eu estava dirigindo e lembrava do sonho e começava a chora, me quebrantar, a qualquer hora, a qualquer momento, isso escondendo aquilo, porque eu não entendia aquilo, aquele negócio, que história é essa?

O tempo passou e quando o Senhor me chamou, agora, agora, é um complemento, par ao ministério, de jeito nenhum, não quero nem saber disso, não, de jeito nenhum, eu tinha parentes lá no ministério e tal e eu tinha horror aquilo. Estava aqui no Maanaim, a varanda velha que tinha aqui quando foi entregue a visão e a revelação “eu te quero no ministério”. Não de jeito nenhum, aí 24 horas de jejum, 48 horas de jejum, quando estava lá com 72 horas… Aí o sonho. Ih! Pronto! O sonho! Eu queria que eu desse este sonho, pelo menos uma dose deste sonho aqui, é todo o desejo que eu tenho pra vocês. Meus irmãos, isso é meio. Ele não me respondeu, a porta estava fechada.”

I –

Estudo do material onírico

A interpretação do que acontece no consciente-inconsciente do paciente conduz à análise cuidadosa por especialista. Existem abordagens bem consistentes sobre o estado onírico da pessoa que nos levam ao entendimento do inconsciente após minuciosa reflexão. Nada obstante, não descarto a dimensão enigmática, mesmo misteriosa e profética dos sonhos (assunto que foge ao alvo deste artigo).

Levando em conta o que aconteceu nos atos, despistes, desvios, dissimulações, erros, falhas, fugas, heresias, mitos e muitas promessas do homem muito importante nesses mais de 50 anos de exposição ao público, observamos no consciente-inconsciente do sonhante:

a – a presença alternada na sala e no caixão implica na defesa do ego entre o que ele quer que as pessoas vejam e o que quer esconder até à morte;

b – alcançado pela surpresa o morto nada fala de testamento em vida;

c – as falas dia muito movimentadominha casa estava muito movimentada… era um enterro animado… deixam a impressão de que o assunto morte era levado na brincadeira, no faz de conta;

d – as prioridades do morto, em vida estão nesta ordem: acumular bens (carros), exercício da profissão (alunos), família (esposa), terceiros (alguns parentes, sem especificar); mas não tinha saudade dos jovens, dos membros e dos pastores da antiga igreja e nem menciona a dissidência (1968);

e – aqueles que, em vida, alimentaram aplausos, elogios e louvores ao homem muito importante, depois da morte o ignoram e o deixam envolvido em culpas conscientes;

f – com o evento morte ocorre o desprestígio (pessoas entrando e saindo) sem darem atenção pessoal ao sonhante que era um morto muito importante;

g – o destaque e honras a si mesmo não encontra resposta nas pessoas presentes no funeral e expressa o angustia e medo de estar sozinho;

h – o medo de ficar sozinho, de não ser aplaudido e nem elogiado, está expresso na escuridão, no horror;

i – o morto mantém a consciência-inconsciência despertada para o fato de estar em angústia, desespero, medo, solidão e em trevas;

j – os amigos nada podem fazer para livrar o morto do caixão, dos gritos e dos terrores em plena escuridão;

k – os gritos por Deus e por Cristo não obtiveram resposta, daí a expectativa, o horror e o medo no pesado silêncio.

A expectação após a morte é de condenação em juízo justo e implacável, onde nenhuma oração é ouvida.

A expressão carros velhos que tinha tido e que às vezes precisa sair empurrado além de encabeçar a lista de desperdício e de quinquilharias, indica a habitual indisposição de se curar das idiossincrasias (características comportamentais) não curadas: autodefesa, avareza, dissimulação, impetuosidade e meias verdades levaram-no a sempre se movimentar (carros) com esses hábitos (velhos).

As prioridades do morto, em vida, somadas às saudades de tudo aumentam-lhe a desesperança pelo não mais ter e é impossível novo olhar pelos enquadres da varanda velha.

Continua…

Gedelti no caixão – medo, pavor e trevas II

http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2023/02/gedelti-no-caixao-medo-pavor-e-trevas-ii/

7 Respostas para “Gedelti no caixão – medo, pavor e trevas I”

  1. Maranata – a derrocada final permanece travada.

    Algo especial insiste em impedir e travar a derrocada final dessa igreja no modelo Obra como forma de vida, denominação religiosa completamente contaminada com

    caixa dois, corrupção, crimes plurilocais, cumplicidade, demandas judiciais contra dissidentes, demência espiritual, doutrinação falaciosa,

    falso profetismo, fraudes, heresias, hipocrisia, indução de erros, lavagem de dinheiro, má formação de pastores, manipulação dos membros, marketing mentiroso, medos,

    mentiras, mitos, mordaça, negativa de transparência, ódio religioso, oligarquia religiosa, orgulho religioso, profetadas, transferência de imóveis para usufruto pessoal do presidente e voto de cabresto.

    Debandada de membros, decisão judicial de prisão de pastores, denegação de habeas corpus, denúncias do Ministério Público, escândalos, igrejas vazias (até em dias de Ceia), intervenção judicial, notificação da Receita Federal e outros percalços me levam a crer que o Espírito de Deus se esforça para chamar a liderança da Maranata ao arrependimento ANTES da derrocada iminente e total.

    http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/a-decadencia-da-maranata/

    http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2016/04/receita-cobra-quase-r-23-milhoes-por-fraude-em-igreja-maranata-no-es.html

    É constante o esforço para informar aos associados e aos dissidentes desse presídio religioso e sectário; mas sempre haverá aqueles que serão incapazes de ouvir ou entender aquilo que temos a dizer, por mais factuais, racionais e refinados que sejam nossos argumentos.

    Enquanto os contribuintes-devedores da Obra (leia-se crentes maranatas) continuam em cativeiro corporativista, opressivo, religioso e sectário, concordando com alegorias de Cantares de Salomão, enredados pelos falsos profetas mancomunados com maus pastores e obedecendo às “doutrinas de homens”, os dias deles não são contados como tendo sido vividos na presença de Deus.

    Entendeu?
    Esses dias de devedores da Obra nada valem para Deus.

    Nada obstante, a resposta ao convite de arrependimento é individual e não impede o agir iminente, indivisível, instantâneo e irresistível para o arrebatamento de “a igreja de Deus… corpo de Cristo”.

    Permitam-me a pergunta: o dono da Igreja Maranata, dono do Presbitério, dono do caixa dois, dono do cofre, dono da lista de laranjas, dono do Maanaim de Domingos Martins, dono do patrimônio, dono dos pastores, dono dos membros, dono de 100 demandas judiciais inconsequentes contra dissidentes e dono das comendas milagrosas pelo viés das espertas raposas da AL-ES mostra algum interesse em permitir a liberdade de expressão?

    https://obramaranatarevelada.wordpress.com/2013/06/09/maanaim-maranata-ohhh-homem-que-toma-cafe-com-deus-minusculo-mesmo-explica-para-um-otario-como-nem-eu-qual-seria-o-beneficio-do-pr-arlinio-em-assinar-documentos-que-dao-usufruto-para-a/

    Resta lembrar, especialmente ao Secretário Particular do Presidente da Igreja Cristã Maranata, que o Blog continua disponibilizando espaço para manifestação.

    “O SENHOR é minha bandeira.”

    CV

  2. A cumplicidade da elite da Maranata é estratégia de falsidade

    A Bíblia Sagrada nos mostra a autoridade, a certeza, a eficácia, a força e o poder da Palavra de Deus (2 Timóteo 3:16-17). A autoridade da Bíblia Sagrada continua, quer queiram, quer não. Desta forma, aquele que ensina deve fazê-lo com reverência e temor; e o que profetiza deve proclamar algo bem criteriosamente enraizado e bem fundamentado nas Escrituras Sagradas. De Deus ninguém zomba, como está escrito (Gálatas 6.7): “Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear isso também colherá.”

    http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/quem-semeia-ventos-colhe-tempestades/

    Ao contrário, a igreja edificada e formatada em obediência à oligarquia dos Gueiros continua entregue ao comando de “anticristos” palacianos. Berço de falsos profetas mancomunados com maus pastores. Neles se cumpre o que o apóstolo Paulo profetizou (1 Timóteo 4:1, enfatizei): “Mas o Espírito (de Cristo Jesus) expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé (exclusiva em Cristo Jesus), dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios.”

    Assim, a cumplicidade da elite da Maranata é estratégia de falsidade e esconderijo de negócio nebulosos. Instrumento de manipulação e persuasão dos prisioneiros do sistema.

    http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/astucia-manipulacao-e-persuasao-religiosa/

    Lembre-se que o “fogo do altar” aparece na abertura do sétimo selo dando início ao juízo terrível das trombetas (Apocalipse 8.5): “E o anjo tomou o incensário e o encheu do fogo do altar e o lançou sobre a terra; e houve depois vozes, e trovões, e relâmpagos e terremotos.”

    Não entristeça o Espírito de Cristo Jesus, nem O provoque. Não tente interpretar a Bíblia Sagrada à maneira narcisista de sentir as coisas. O guia espiritual do mestre-mor e dos falsos profetas não é o Espírito Santo. Porém, inventando novas revelações do Apocalipse, o mestre-mor das heresias intoxicantes ensina erro gravíssimo: o “fogo do altar” é o batismo no Espírito Santo. O Novo Testamento não nos deixa andando em círculos e o Justo Juiz não nos quer nos enganos de “doutrina de homens” que se exibem com novas revelações do Apocalipse. Os levantados pastores não passam de rebeldes e sectários.

    http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2010/03/o-desastre-da-heresia-icemita/

    Ora, Apocalipse 8.5 anuncia algo gravíssimo: o juízo justo, intransigente e terrível sobre os seguidores dos dois homens malignos que aparecerão no cenário internacional (Apocalipse 13.1-18).

    Por certo, a Igreja Cristã Maranata nascida de rebelião entre os calvinistas presbiterianos (1968), nada tem de Obra Maravilhosa e o Conselho Presbiteral (leia-se: apoiadores do cabeça da oligarquia e interessados na manutenção do status quo) nada faz para corrigir os erros do homem muito importante, que continua olhando pelos enquadres da varanda velha, como no sonho.

    http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2023/02/gedelti-no-caixao-medo-pavor-e-trevas-i/

    http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2023/02/gedelti-no-caixao-medo-pavor-e-trevas-ii/

    Por conseguinte, o homem honesto e a mulher sincera precisam romper com as mentiras e fugir desse gedeltismo herético, intransigente, opressivo e sectário, se ainda é possível encontrar a saída.

    Qualquer ensinamento contrário ao que Deus disse do jeito que Ele disse, é falacioso e nocivo, capaz de gerar o afastamento completo das fundamentais e maravilhosas promessas e verdades das Escrituras Sagradas, acarretando apostasia, incredulidade, iniquidade, orgulho religioso e resistência ao Espírito Santo.

    Resta lembrar, especialmente ao Secretário do Presidente da Igreja Cristã Maranata, que o Blog disponibiliza espaço para manifestação.

    “O SENHOR é minha bandeira.”

    CV

  3. Nossos sonhos recorrentes apresentam muitos sofrimentos.

    Deveríamos considerar a habilidade do indivíduo na construção dos seus sonhos. Devidamente analisados apresentem excelente fonte de informação inconsciente de material recalcado. Já ouvi centenas de sonhos e observei os recalques bem disfarçados nos religiosos.

    Dezenas de amados irmãos apresentaram os mais diversos sonhos.

    http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2012/08/sonhos-quando-ver-o-que-outros-nada-percebem/

    O que se espera com o ouvir sonhos? O paciente se expressa e o especialista filtra o que ouve. Observando a influência das memórias do inconsciente no comportamento humano, Sigmund Freud defendia a catarse como processo de cura emocional através da Psicanálise.

    Portanto, espera-se que a interpretação do inconsciente leve o sofredor à catarse (gr. “kátharsis” – limpeza, purificação) que acontece com a libertação da angústia vivenciada após medo, opressão, perseguição e outras perturbações psíquicas geradores de traumas.

    Saibam todos que o Blog do Cavaleiro Veloz continua disponibilizando espaço aos dissidentes, aos ficantes e especialmente aos membros do Conselho Presbiteral para contestar artigos desta Revista Eletrônica devidamente registrada no INPI.

    “O SENHOR é minha bandeira.”

    CV

  4. Igreja de fundo de quintal e prioridades para a vida toda

    Há tempos, bem no finalzinho da década de 60, enquanto pela varanda velha lançava olhares enraizados em desejos intensos (obsessivos), o autodenominado homem muito importante já havia ordenado as prioridades para a vida toda. Então, o discípulo preferido do profeta da renovação carismática ouviu a revelação: – eu te quero no ministério.

    Havia interesse pessoal do amigo e pregador em colocar o discípulo notável na liderança da novel igreja nascida em rebelião? Julgou-se segundo a aparência, a influência, a inteligência ou a posição social? Nesse enquadre, como entender que esse profeta não tenha levado em conta ambiguidades, idiossincrasias e prioridades do discípulo preferido? O amigo profeta estava tentando imitar Samuel na escolha do rei para Israel? O que o Eterno revelou a respeito do jovem Davi, não continua o contrário do que havia no coração do homem muito importante? Pensava o profeta J. Marques que a sagrada vocação e coisa entre amigos e pode ser decidida e/ou imposta por mera profecia, sem as evidências externas e o testemunho interno do Espírito de Cristo?

    No tocante a Davi, a profecia entregue por Samuel e ratificada perante os anciões das Tribos de Israel apresenta o selo e o zelo do “assim diz o Senhor”; mas onde estão as evidências e provas do – eu te quero no ministério? Nos enquadres e olhares do homem muito importante olhando pela varanda velha de sua propriedade existe vocação sobrenatural?

    O discípulo do profeta entendeu o recado

    Os artigos do estatuto da novel igreja ICM-PES estavam sendo lançados no interesse familiar em centralizar i) dízimos e patrimônio; ii) doutrinas e liturgias; iii) ética gedeltista e obediência; iv) ideologia e novas revelações; v) ministério e servidão; vi) mitos e segredos; vii) profecias e revelações com previsão para novas alterações ao olhar caolho do cabeça da oligarquia.

    Preste atenção: alteração de estatutos, apostilas, comandos, compras de imóveis, contratos, construções, controles, decisão de salários de pastores, disciplinas, dons, doutrinas, investimentos, lavagem de dinheiro, manejo de pastores, mensagens reveladas, ministério acima dos dons, movimentação de pastores, negócios entre a liderança, negócios no Leste Europeu, negócios com seguros, ordenações, ordens, planejamento de seminários etc., partiriam da sede da Instituição mencionada no Estatuto, uma vez que a igreja de Vila Velha (sede) dominaria sobre as demais igrejas. Pensem: a igreja de fundo de quintal manteria o absoluto controle de dízimos, ofertas e patrimônio; e jamais se interessaria em criar presbitérios regionais, porque o homem muito importante é insubstituível, único e só ele tem o mistério da revelação.

    Quando os defeitos inerentes das idiossincrasias desmentem o que o homem muito importante extravasa como doutrina revelada que veio da eternidade o que esperar de renovação?

    Que renovação carismática é essa quando os olhares continuariam pelo enquadres pessoais da varanda velha?

    Se estamos diante de liderança religiosa nitidamente ideológica, opressiva, rebelde e sectária; com raízes no Calvinismo e na Maçonaria; com história de pastores envolvidos em Operação Naufrágio (2008), Operação Duty Free (2009) e Operação Entre Irmãos (2012); com história de pastores presos por ordem judicial (alguns duas vezes, 2013); com liderança investigada em crimes plurilocais pelo Ministério Público (2013) e notificada pela Receita Federal para ressarcimento aos Cofres da União de impostos devidos (2016) e com perseguição de dissidentes nas redes sociais e em diversos fóruns do Poder Judiciário, pergunta-se: como não entender que a comenda distribuía aos amigos da oligarquia na base do toma lá, dá cá, consiste prova contra eles? como não entender que esses maus pastores da liderança opressiva e sectária são pedras de tropeço e raça de víboras que não conseguirão fugir da ira divina?

    Sei de algo que quebra o queixo dos dominadores de rebanho e expõe os becos escuros e fedidos dos palácios religiosos: se aqueles que governam esta igreja Maranata perderam a vergonha, os que os obedecem perderam o respeito por si mesmos.

    “O SENHOR é minha bandeira.”

    CV

  5. Autoridade de homens e doutrinas de homens

    Barros, Alcary, Gedelti, Jabes, Dodd, Milton Leitão entre os principais e primeiros, eram dissidentes dos presbiterianos e não tinham autoridade espiritual para ordenar ao ministério quem quer que fosse; mas apoiaram-se na organização da novel igreja, enquanto Jonas Marques cuidava de entregar profecias e revelações a gosto (e algumas a desgosto) da oligarquia dos Gueiros.

    http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/a-igreja-de-seu-abilio/

    Começou a era de aqui Deus fala, o sinhô falou, o sinhô revelô, o que vale é a revelação, Obra filho único, Obra gloriosa, Obra revelada, enquanto o cabeça da oligarquia se afastava da “doutrina dos apóstolos” para criar a igreja do jeito de Gedelti Gueiros: nem evangélica, nem pentecostal, nem protestante.

    Em passeios por Jerusalém (1977) Gedelti foi ao Jordão, no local onde cristãos comparecem para batismos (Qasr al-Yahud). Jonas Marques o convencera do batismo exclusivamente por imersão – o sinhô revelô – e daí em diante esse batismo entrou na Maranata, como mistério da Obra Revelada. Sara, sua irmã mais velha, quis esse batismo e foi feito à noite, no Maanaim de Domingos Martins. Estranho, não?! Essa ilustre senhora não queria ser vista ao ser batizada por imersão.

    Então, i) as aulas/matérias que inventavam nos Seminários; ii) o caixa dois nos Maanains; iii) o imóvel adquirido e registrado no Patrimônio; iv) o que foi transferido como usufruto dos Gueiros; v) os bolsos de sete pastores recheados com ofertas voluntárias; vi) os disfarces de apropriação indébita, comissões de negócios nebulosos, enriquecimento ilícito e outras maranacutaias palacianas recebiam a confirmação divina com algo parecido com profecias normalmente recheadas de expressões draconianas: aqui Deus fala, esta é a Obra, estou presente, ficai na posição, obedecei aos pastores …

    http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2013/08/coisas-da-banda-podre/

    http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2013/01/judas-cade-o-dinheiro/

    http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2012/10/negocios-nebulosos-seguros/

    http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2011/05/dominadores-do-rebanho-de-deus/

    http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/maanaim-de-divinopolis-caixa-dois-e-falta-de-vergonha/

    Evidentemente, com a enxurrada de erros e falsos dons gerados com o falso batismo no Espírito Santo o mestre-profeta concebeu dois erros graves:

    1) aperfeiçoamento dos dons e
    2) ministério acima dos dons;

    e isto passou a ser DOGMA, com a aura esquisita de mistério da Obra Revelada . Ora, o dogma religioso apresenta afirmações inquestionáveis que devem ser ensinadas com autoridade. Basta ver isto na ICAR: o Papa jamais se insurge contra o DOGMA, e assim é na ICM com o mistério da Obra. Passa o tempo, e tanto na ICAR dos Papas, quanto na ICM dos Gueiros, afirmam e insistem: o dogma foi revelado por Deus.

    Jairo, Arlíneo, Gilson, Fernando, Toscano e alguns outros da liderança pegaram o jeito de Jonas e os dons no modelo Obra foram enfiados na cabeça deles, como acontece nos cultos proféticos. Enquanto os disparates cresciam como fogo em palha seca, especialmente em apoio às impositivas e até medonhas mensagens reveladas além da letra, a oligarquia dos Gueiros enraizou o controle dos membros através dos dedos de ferro da hierarquia idiotizada, intransigente, institucionalizada e robotizada.

    http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/ministerio-acima-dos-dons/

    http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2011/09/a-obra-construindo-heresias/

    http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2016/08/culto-profetico-mentiras-e-opressao/

    Nada da simplicidade do “evangelho da graça de Deus… poder de Deus e sabedoria de Deus.”

    “Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e de modo particular convosco.” 2 Coríntios 1:12

    “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.” 2 Coríntios 11:3

    Neste mundo esquizofrênico do gedeltismo como forma de vida, o jugo do medo de desobedecer às orientações e revelações dessa religião sectária mantém a membresia (associados) encurralada em um beco sem saída.

    http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2011/08/beco-sem-saida/

    http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2011/10/labaredas-de-odio-religioso/

    O falso batismo no Espírito Santo abriu o campo do falso profetismo. O fruto da falsa unção que gera a morte prevalece nos cultos proféticos com mentiras e opressão bem no modelo Obra como forma de vida.

    http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2011/11/a-falsa-uncao-gera-morte/

    http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2016/08/culto-profetico-mentiras-e-opressao/

    http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2021/04/a-eisegese-gedeltina-e-o-falso-batismo-no-espirito-santo/

    O mais valente do maranatismo opera na base do medo.

    O medo impera e o tridente é vergonhoso.

    O povo carrega o fardo gedeltista, pesado por natureza, algo como uma pedra pesada no pescoço.

    http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2018/12/carregando-pedra-pesada-no-pescoco/

    O que mais existe na alma de cada contribuinte-devedor da Obra é CULPA.

    Os gritos chegam longe: vai ser comido de bicho!

    Os resultados todos conhecemos.

    “O SENHOR é minha bandeira.”

    CV

  6. […] [1]  http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2023/02/gedelti-no-caixao-medo-pavor-e-trevas-i/ […]

    A instigação do ódio religioso e a manipulação dos membros exigindo obediência ao que o mestre mandar são dois hábitos insanos praticados no dia a dia pelo autoproclamado o homem muito importante da Igreja Cristã Maranata.

    http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2023/02/gedelti-no-caixao-medo-pavor-e-trevas-i/

    http://cavaleiroveloz.com.br/index.php/2020/08/da-experiencia-de-obra-ao-fracasso-religioso/comment-page-1/#comment-28617
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    Estamos completando o Décimo Quarto de Ministério.
    CV

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